Quer seja curto ou comprido,
Quer seja fino ou mais grosso,
É um órgão muito querido
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor,
Ninguém tem um a mais,
E desempenha no amor
Um dos papéis principais.
Quando uma dama aparece,
Ei-lo a pular com fervor,
Se é um rapaz, estremece
Se é velho, tem pouco vigor.
O seu nome não é tão feio,
Pois tem sete letrinhas só,
Tem um R e um A no meio
Começa em C e acaba em O.
Nunca se encontra sozinho,
Vive sempre acompanhado,
Por outros dois orgãozinhos
Junto de si, lado a lado.
O nome destes porém,
Não gera confusões,
Tem sete letras também,
Tem L no meio e acaba em ÕES.
Prá acabar com o embalo,
E com as más impressões,
Os órgãos de que eu falo...
São o coração e os pulmões!