quinta-feira, 30 de julho de 2015

Governo de PE prega endividamento dos servidores públicos

A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) repudia o ato do governador Paulo Câmara em aumentar de 60 para 72 meses o prazo para empréstimos consignados aos servidores públicos, por meio do decreto nº 41.963, de 27 de julho de 2015. O mesmo argumenta que está fomentando o crédito para esses trabalhadores, quando na verdade está incentivando o endividamento dos mesmos.
Enquanto Câmara libera empréstimos consignados em seis anos para servidores, no lugar de valorizá-los por meio de aumento salarial, contraditoriamente, e apesar da crise no Poder Executivo, o Legislativo e Judiciário continuam concedendo aumento às suas categorias. Neste ano, diversos órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do Estado e Tribunal de Justiça já foram beneficiados com aumentos.
De acordo com Diego Soares, presidente da ASPOL/PE: “Somente as instituições amigas do governador receberam aumento e reposição inflacionária, ficando os demais servidores sem nenhum acréscimo salarial. Desta forma, o Governo aumentou o crédito indiretamente, o que trará um endividamento exacerbado dos servidores, primeiro, por ter seus vencimentos reduzidos com a inflação sem nenhum tipo de compensação e, depois, por ter o Estado atrasado seus salários”.

Fonte-aspol

Sistema penitenciário de PE afundou com o Pacto pela Vida


      A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) denuncia que a Segurança Pública de Pernambuco continua agindo de forma negligente em relação ao sistema penitenciário. Há baixo efetivo de plantão, que conta com somente 4 servidores para mais de 2 mil presos; estrutura física precária; e frequentes fugas nas unidades prisionais. Na manhã da última segunda-feira (27.07), mais dois detentos escaparam do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife. É a segunda fuga que acontece no presídio em menos de duas semanas.
Para Diego Soares, presidente da ASPOL/PE: “Diante do falido Pacto pela Vida, o governo prega uma política de encarceramento sem muitos critérios, o que ocasionou a superlotação do sistema penitenciário. Há pouquíssimos servidores para dar conta da demanda e, além disso, estes contam com a 26ª pior remuneração do Brasil e uma estrutura de filme de terror. As viaturas estão sucateadas e quase não há equipamentos de proteção individual, como coletes balísticos dentro da validade. Assim, o contexto de fugas e incêndios nas unidades, enfretamento dos presos com os agentes é uma consequência. Infelizmente, tudo isso anuncia situações trágicas, pelas quais o governo deverá ser responsabilizado”.
Fonte-aspol