sábado, 6 de dezembro de 2014

Fantasmas aparecem em presídio apavorando os presos!

Estudiosos da fenomenologia paranormal teorizam que o intenso sofrimento nas antigas penitenciárias gerou uma energia psicobiofísica que se impregnou na estrutura das edificações, podendo atuar sobre o cérebro humano de modo a produzir visões de fantasmas dos traumatizados prisioneiros há muito falecidos.
Uma das prisões conhecidas por seus fantasmas é a Penitenciária do Leste, construída na Filadélfia, EUA, em 1829. Ainda que fosse uma prisão menos “desumana”, seus encarcerados eram acorrentados, mascarados e submetidos a trabalhos forçados, surras, humilhações e privações de toda sorte. O silêncio absoluto era uma obrigatoriedade.
Entre os famosos “hóspedes” do lugar estava o gângster Al Capone ( 1899-1947 ). Capone dizia que sua confortável cela especial era assombrada pelo  fantasma de James Clark, um dos bandidos mortos no Massacre do Dia de  São Valentino ( 14 de fevereiro de 1929 )e cunhado de seu rival George ( “Bugs” ) Moran ( 1893-1957 ). Capone frequentemente era ouvido gritando para que afastassem o espectro da cela.
A prisão foi desativada em 1971, mas dizem que as visões fantasmagóricas continuaram, especialmente no chamado “corredor da morte”, que contém as celas que eram destinadas aos condenados à morte.
Em junho de 2003, uma equipe de filmagem do Learning Channel ( EUA ) reuniu vários pesquisadores na prisão para a filmagem do documentário   “Caça-Fantasmas da América”, parte da série “Mundos Misteriosos”. Segundo relatos de membros da equipe técnica e dos grupos de pesquisadores, diversos fenômenos estranhos ocorreram ao longo das gravações. Foram observados sons e vozes misteriosas, inexplicáveis alterações de temperatura ambiente,  flutuações em campos eletromagnéticos e aparições. Uma estranha forma etérea foi fotografada no citado corredor e o efeito não pode ser explicado por técnicos especializados

Complexo do Curado, Presídio de Igarassu e Cotel serão interditados


A Justiça vai avaliar pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para interditar parcialmente o Complexo Prisional do Curado, o Presídio de Igarassu e o Centro de Triagem (Cotel), todos na Região Metropolitana do Recife. A solicitação é para que essas unidades não recebam mais presos até que sejam solucionados problemas apontados em petição da 21ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, como superlotação e baixo número de agentes penitenciários.
De acordo com o juiz da 1° Vara de Execuções Penais do Recife, Luiz Rocha, o pedido para interdição parcial do Presídio de Igarassu e Cotel chegou à Justiça em 14 de novembro e, seis dias depois, foi instaurado o Procedimento de Controle Administrativo (PCA). "Nós já pedimos que o governo se posicione sobre as deficiências dessas unidades. O prazo é de 20 dias a partir da notificação", explicou o juiz.
O pedido sobre o Complexo Prisional do Curado chegou em 2 de dezembro e o juiz deve instaurar novo PCA ainda nesta sexta-feira (5), com o encaminhamento de mais uma notificação ao governo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e da Secretaria Executiva de Ressocialização.
A Secretaria Executiva de Ressocialização informou, através da assessoria de imprensa, que ainda não foi notificada pela Justiça e que aguarda a comunicação oficial para analisar o teor da documentação e tomar as providências necessárias.
De acordo com o juiz, a superlotação e falta de agentes penitenciários são os principais problemas encontrados pelo MPPE nas três unidades. "Pernambuco tem o segundo maior déficit do Brasil, só atrás de São Paulo, com cerca de 20 mil vagas faltando. Prende-se muito mais do que se solta. Há uma cultura de encarceramento por pequenos crimes. Não é só criar vagas, mas se entender quem precisa ser encarcerado. E são cerca de 1,4 mil agentes para 31 mil presos em todo o estado", enumerou o juiz.
O órgão também citou deficiência no atendimento médico; problemas de infraestrutura, como nos sistemas elétrico e hidráulico, por exemplo; a presença de presos na figura de 'chaveiros', entre outros. "O Ministério Público pede que haja a interdição parcial e prevê ainda que haja reuniões para o acompanhamento das resoluções dos problemas, porque está claro que Estado não vai ter condições de atender a toda demanda em um mesmo tempo", comentou o juiz.
O juiz informou que não há prazo para sair a decisão.  "Vamos ouvir o Estado, saber se há soluções imediatas, e avaliar se vamos precisar tomar algumas medidas cautelares. Vamos ponderar sobre a interdição, que vem em socorro às pessoas privadas de liberdade que estão tendo os direitos humanos violados. Eu também irei às unidades para observar os pontos elencados pelo Ministério Público", apontou.
Fonte-globo