sábado, 3 de outubro de 2009

Prefeito baiano é aprovado em concurso da própria prefeitura

O prefeito de Cafarnaum (440 km de Salvador, BA), Ivanilton Oliveira (PSDB), 47, ficou em primeiro lugar num concurso público promovido pela própria prefeitura. Outros cinco parentes dele foram aprovados na seleção, que é alvo de investigação do Ministério Público baiano.




Oliveira disputou uma das duas vagas para médico na cidade. "Eu tinha 50% de chance de ser o primeiro, porque só dois se inscreveram", disse o prefeito. "Empatei com o outro candidato, mas fiquei na frente porque sou mais velho."




Realizado em junho pelo Instituto de Estudos Pesquisa e Desenvolvimento Municipal, o concurso oferecia 180 vagas, com salários de até R$ 3.500. O teto corresponde às duas vagas de médico. O prefeito de Cafarnaum, que recebe um salário de R$ 10 mil, também trabalha num hospital particular no município vizinho de Iraquara.




De acordo com o tucano, que nega qualquer irregularidade, o posto de saúde municipal não consegue contratar um médico já há seis meses.




Proibido por lei de ocupar outro cargo público, Oliveira disse que prestou o concurso tendo em vista o ano de 2012, quando deixará a Prefeitura de Cafarnaum. Segundo o edital do concurso, o prazo de nomeação é de dois anos, a partir da homologação do resultado, podendo ser prorrogado, uma vez, pelo mesmo período.




No concurso, cinco parentes do prefeito também foram aprovados, entre eles sua mulher. "Numa cidade com pouco mais de 18 mil habitantes, eu estimo que uns 500 devem ser meus parentes. Cinco passaram, mas eu listo dez que não passaram", disse Oliveira.




O Ministério Público abriu inquérito na semana passada para apurar as possíveis irregularidades. Segundo a promotora Edna Barreto, responsável pela investigação, o prefeito deve ser denunciado por improbidade administrativa e o concurso pode ser anulado.




"Ele feriu os princípios de moralidade, impessoalidade e legalidade previstos na Constituição, além da lei nº. 8.429/92 [que trata de improbidade administrativa]", disse ela.
Fonte - folhaonline

Adolescentes pescam 100 mil dólares e entregam à polícia

Dois irmãos australianos encontraram 100 mil dólares australianos (cerca de R$ 157 mil) durante uma pescaria, mas quiseram "evitar problemas" e entregaram as notas à polícia.

De acordo com reportagem do jornal australiano "The Northern Star", os rapazes pescavam em um rio perto de Lismore, quando fisgaram um pacote envolvido em um plástico, há cerca de três semanas. Dentro do pacote, estavam notas de 20 a 50 dólares, totalizando 100 mil.

Ao perceberem que poderia haver algo errado com o dinheiro, eles decidiram entregá-lo à polícia . "Nós só não queríamos arranjar problemas. Éramos felizes antes do dinheiro e continuaremos assim", disse um dos rapazes, segundo o jornal.

Em uma busca no local, a polícia não encontrou vestígios de que houvesse mais dinheiro nem pistas sobre a origem do pacote encontrado pelos irmãos. O inspetor Greg Moore afirmou que os policiais investigam a possibilidade de uma relação criminosa com o achado.

A mãe dos garotos, que os aconselhou a entregarem o dinheiro, pediu que seus nomes fossem mantidos em sigilo. "As pessoas podem se perguntar por que demoramos tanto para ir à polícia, mas tínhamos de lidar com outras coisas, então deixamos isso quieto por umas semanas. Quer dizer, seria legal ter um dinheiro extra, mas não se isso fosse atrapalhar nossas vidas", disse a mãe.

Fonte - globo.com

Oi é motivo de piada até na Justiça

A fama da Oi/Telemar como a pior operadora do mundo está ganhando os tribunais pelo Brasil. Ontem foi motivo de piada na sessão do Pleno do Tribunal Regional Federal em Pernambuco.

No julgamento em processo, o presidente da sessão no Tribunal anunciou que o advogado da Oi faria a sustentação oral, quando foi interrompido por experiente Desembargador:

- Ué, a Oi tem quem fale por ela? Pensei que de repente ia surgir uma gravação eletrônica.

Nem é preciso dizer que o Tribunal veio abaixo.

Bala perdida? Nunca mais

Um sistema de captação de som que permite “ouvir” todos os disparos da cidade e descobrir sua origem em poucos segundos. Assim é o ShotSpotter, que já existe em 45 cidades americanas e tem ajudado a melhorar a eficiência policial. Com a ajuda desse “big brother” sonoro, a polícia poderá saber onde estavam as armas usadas – o que ajuda a investigar as ocorrências e encontrar os suspeitos. Tiroteios podem até continuar acontecendo e inocentes talvez ainda morram à toa, mas a nova "arma" na luta contra a violência nos grandes centros urbanos tem dado mais resultados que a maioria das iniciativas adotadas pela polícia nos últimos tempos. Em Los Angeles, o número de homicídios caiu 40% na região onde a tecnologia foi usada. A informação é de um dos diretores da empresa que inventou o sistema. Ele esteve no Brasil para tentar convencer as autoridades a adotá-lo. “Estamos conversando com os governos estaduais e pensando em projetos específicos para as cidades brasileiras”, afirma James Beldock. “Estivemos com os governos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Ceará”.

O mapeamento dos disparos é feito por sensores distribuídos por vários pontos da cidade como antenas de celular. Eles conseguem captar qualquer barulho de tiro nas redondezas, diferenciando seu som de outros parecidos, como o de fogos de artifício e escapamento de motos. Quando um disparo ocorre, três sensores diferentes permitem fazer uma “triangulação”, dando coordenadas precisas sobre a origem do tiro. Isso permite calcular a exata posição do atirador. O sinal é enviado à delegacia mais próxima e aos carros policiais em patrulha na região. Segundo o diretor, a informação demora em média cinco segundos em todo o percurso.

Uma das principais vantagens do ShotSpotter é a polícia ficar sabendo imediatamente do crime e não precisar esperar por denúncias. “A velocidade da informação pode salvar uma vítima ou prender o criminoso, diminuindo o índice de crimes na região”, diz. Somente nos últimos cinco meses, 57 pessoas foram baleadas e sobreviveram porque o resgate chegou mais rápido ao local. Além disso, o sistema permite à polícia concentrar seus recursos de repressão ao crime de acordo com os dados sobre os tiros que foram realmente disparados. “Sabemos que nos EUA, só 20% dos tiros são denunciados à polícia. Isso quer dizer que 80% do problema é desconhecido”. Lugares com menores índices de denúncias nem sempre são os mais seguros. O que ocorre é que quem convive com disparos de forma mais frequente acaba denunciando menos. Com a tecnologia, a polícia poderia se planejar com um mapa real da incidência de crimes.

Até o final do ano passado, o ShotSpotter não podia ser exportado para outros países, ele era considerada pelo governo norte-americano como um item militar. Com a autorização do governo, a empresa busca novos mercados, como a Inglaterra e o Brasil. “O Brasil tem graves problemas de segurança pública. Esperamos fechar o negócio com algum estado do país até o final do ano”, diz o diretor. Mas não é só a criminalidade que atraiu a empresa para o país. O potencial da economia brasileira também serviu de atrativo: “Queremos instalar uma fábrica do ShotSpotter no Brasil e usar o país como base de nossas atividades em toda a América Latina”.
Fonte - epoca

Vitória brasileira! Rio vai sediar Jogos Olímpicos de 2016

É impossível prever quais serão os maiores atletas do planeta daqui a sete anos. Possível, sim, é saber em que palco eles vão brilhar: o Rio de Janeiro. Em uma sexta-feira histórica para o esporte brasileiro, os cariocas conquistaram em Copenhague o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Até a cerimônia de abertura no Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Tempo de sobra para viver intensamente cada modalidade, moldar novos ídolos e, acima de tudo, deixar a cidade ainda mais maravilhosa. Superadas as rivais Madri, Tóquio e Chicago, finalmente dá para dizer com todas as letras: a bola está com o Rio.
Fonte - gazeta