Nos dias atuais, o
ASP/PCPE está, por muito "desleixo", sem uma identidade definida,
mesmo tendo legislações, parecer, sinopse, benefícios previstos no
Estatuto dos Policiais Civis de Pernambuco, como pensão, gratificação, auxílio-moradia,
etc., que lhe confere o "status" de policial, que,
historicamente, sempre foi.
A polícia judiciária quando
foi criada a mais de 200 anos, tinha em seu quadro os cargos de Delegado, Comissário,
Escrivão e Carcereiro, aquele encarregado de manter o
"malfeitor" atrás das grades até o cumprimento da pena ou
relaxamento da prisão pelo juiz.
Se “outros” não concordam
com isso, que procurem provar o contrário, mas não na base
do "grito".
A profissão é segunda
identificação do ser humano, depois do próprio nome, e a nossa sempre foi
“rotulada” como corrupta, suja, etc., pelos mais diversos setores da sociedade,
governo e mídia. Realmente, trabalhar com cidadãos que “feriram” a comunidade
não é bem visto, mas isso não é motivo para nos tratarem assim.
Então que surgem as
perguntas: O que estamos fazendo para melhorar essa “imagem”? Somente frequentando o trabalho e recebendo salário? O quê mais é necessário para
“enfiarmos” a cara na terra e sumirmos, ou mesmo irmos à luta buscar
a vitória?
Realmente, nossa categoria
vive uma situação à parte das demais no país, pois assim como no Distrito
Federal, Roraima, Acre e Tocantins, somos ”policiais civis”, sendo que nos
outros estados ou são servidores comuns ou “meio-termo”.
Sem querer entrar no porquê
de não haver a “padronização” nos estados e de indagar a não existência de uma
Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis dos Estados, devemos buscar os “nossos
direitos".
Então não vamos retroceder desta vez,
vamos nos unir e definir logo esse assunto, pois, caso contrário, o
martírio vai se perpetuar.
Por - ÊNIO CARVALHO