quinta-feira, 14 de abril de 2011

Assembléia Geral Extraordinária

A ASPEPE convoca para Assembléia Geral Extraordinária todos os Agentes Penitenciários, conforme decisão e deliberação da Assembléia Geral Extraordinária do 07.04.2011.


Na Reunião na SAD, ficou decidido que o Governo tem até o dia 18.04.2011, às 17: 00 hs ( dia da Asembléia Geral), para apresentar a proposta de efetivação do termo servidor policial civil e da divulgação do Cronograma de negociação. Isto ficou decidido na reunião.

Caso o Governo não cumpra, e categoria poderá deliberar por paralisações dos serviços.-Solicitamos que os AGENTES das Unidades tragam no dia da Assembléia Geral, os nomes do comando de greve das respectivas unidades. Esta relação será necessária, caso do GOVERNO não apresente a devida proposta.

LOCAL: SINPOL
ENDEREÇO: RUA FREI CASSIMIRO Nº 179 , SANTO AMARO
DATA: 18.04.2011 ( SEGUNDA  -FEIRA)
HORÁRIO: 17:00 hs

Agentes penitenciários decidem sobre greve na próxima segunda




Em assembléia geral extraordinária, marcada para a próxima segunda-feira (18), os Agentes Penitenciários de Pernambuco decidirão se entram ou não em paralisação.
De acordo com o sindicato da categoria, na última reunião o grupo teria acordado que um prazo para que o Governo apresentasse sua proposta e divulgasse o cronograma de negociação. Esse prazo expira justamente no dia 18, às 17h.

Eles querem que seja cumprido um acordo coletivo assinado em 2010, e cuja efetivação deveria ser feita em 31 de março de 2011, efetivando o termo de servidor policial civil para os agentes. Caso não haja sinalização do Governo até essa data e horário, a categoria ameaça paralisar os serviços.

RESPOSTA AO PRESIDENTE SINDASP/AS​PEPE

Caros companheiros,

Infelizmente acho que nosso presidente não sabe ler, ou não tem discernimento, aconselho o mesmo fazer um curso de interpretação de texto. Vou tentar ajudá-lo a entender melhor o que falei, caso sua capacidade seja limitada.

Não podemos esquecer que o nosso cargo já foi criado nos dando todas as prerrogativas de um servidor da policial civil, inclusive somos regidos pelo mesmo estatuto, além de referenciar que nosso salário deveria ser 30% maior. Ressalto que na última quarta, nossos representantes estavam justamente explanando para o jurídico da SAD que a lei da nossa criação nunca foi revogada, e que somos servidores da policia civil. Temos pareceres de um desembargador, da PGE (Procuradoria Geral do Estado), da Funape, onde todos reconhecem nossos direitos, mesmo assim, isso nunca impediu o governo de descumprir todas as leis até então vigentes. Temos que fazer valer a lei e não ficar tentando ratificá-la neste governo. Então mesmo que o governo conceda o termo, isso não está atrelado diretamente a reajuste salarial, e sim, que teremos mais uma fundamentação para botar posteriormente na justiça, caso eles não concedam a isonomia, em busca dos nossos direitos. Não precisa ser muito inteligente, e nem ser bacharel em direito para entender isso meus colegas.

Peço desculpa a todos os presentes na última assembleia por ter caído na provocação de uma pessoa que não tem caráter e que tenta caluniar as pessoas para denegrir a imagem delas posteriormente. O mesmo alegou durante a reunião que eu tinha furado a paralisação, declaração mentirosa, pois o mesmo presenciou quando varias pessoas foram a minha sala e informei que estávamos em paralisação. Inclusive, se não fosse minha insistência na assembleia anterior não teríamos paralisação, pois os nossos dirigentes eram contrários, como todos os presentes notaram. O único trabalho que realizei, naquele dia, foi escanear a proposta do governo para o dito presidente, mesmo ele falando que não ajudo em nada. Antes de mostrar minha insatisfação com o andamento das negociações, nas reuniões sempre fui elogiado tanto pelo presidente e vice pela participação e ajuda em todos os momentos, e que eu tinha direito de reclamar pois sempre participo. Agora, basta ser contrário as suas ideias para ser vitima de perseguição, e ser chamado de agressivo. Infelizmente, não vou aceitar ser caluniado em público, mas não vou mais cair nas suas provocações, pois o mesmo não consegue debater comigo, pois sempre tenta em assembleias me calar, limitando o meu tempo de fala, diferentemente das pessoas que são a favor das suas deliberações, e realmente perdi a paciência com essas atitudes ditadoras.

As ditaduras estão caindo em todo mundo, então não podemos deixar que nossos dirigentes façam o que quiserem sem questionamento, com a alegação que a categoria é omissa.  Muitos colegas também estão muito insatisfeitos com o andamento das negociações e cansados com a embromação do governo, mas infelizmente não expõem suas opiniões em público. Não sou oposição a ninguém, mas não vou deixar acontecer novamente com o nosso sindicato o que aconteceu com a gestão anterior. Se os nossos dirigente não gostam de questionamentos, estão no lugar errado. Querem ser dirigentes de um grupo acéfalo, para impor sua maneira de trabalho, alegando que são mais inteligentes, ou mais experiente na luta sindical, do que qualquer agente. Não sei de onde eles tiraram toda essa ex periência, com certeza não foi do sistema prisional, pois por onde o nosso presidente passou, ele nunca foi referência de empenho e capacidade. Durante todos esses anos presenciei a falta de organização nas suas atitudes, e ajudava sempre em enviar fax para todas as unidades, entrava em contato com nossos companheiros para convocar a todos para as assembleias e movimentações, além de formular a lista de e-mails dos agentes penitenciários para manter todos informados. E tive de induzir e levar o então presidente da ASPEPE na colônia e em igarassu, pois o mesmo em plena paralisação só ficava na sala acessando a internet, isso pra mim, não é compromisso com a categoria. Hoje, talvez ele tenha mais compromisso com a categoria e realmente nos represente dignamente.
      
   Ele foi eleito para a ASPEPE, porque ninguém mais se candidatou, pois nunca foi unanimidade, muito pelo contrário, por isso ele teve que fazer uma eleição para o SINDASP ao apagar das luzes, não dando oportunidade para outras pessoas se candidatarem. Os dirigentes têm que entenderem que eles só são a voz da nossa categoria, e podem expor suas opiniões como todos, mas não podem determinar o que vamos fazer, nem muito menos nos manipular. Todas as pessoas devem ser ouvidas igualmente, e todas as propostas devem colocadas em votação e principalmente seguir incontestavelmente as deliberações das assembleias, mesmo que seja contrarias as suas. Na negociação do ano passado foi deliberado que não aceitaríamos reajuste inferior o da policia civil, e os nossos negociadores não seguiram o que foi determinado, e ficamos com um percentual menor, o que aumentou diferença entre as categorias. Outra ação equivocada do nosso dirigente foi acabar com uma paralisação por conta própria, sem consultar a todos. Por conta dessas e de outras ações equivocadas, que ao meu ver prejudicaram nossa categoria fui de encontro aos nossos dirigentes, o que não quer disser que não estou ainda disposto a participar e ainda continuar ajudando. Apesar,  de ter sido indicado pelos companheiros e eleito para direção do SINDASP, não participo das decisões da nossa direção por pura discriminação, por não concordar com algumas diretrizes, sou posto de fora, ou seja, a linha e o comportamento da antiga direção está de volta, só que de cara nova.
    
      Além do mais nosso representante alega que é contrário a greve, que greve é coisa dos anos 70, e fala que os novos agentes vão poder fazer greve, finalmente o que ele defende? Tivemos todo o ano de 2010, para realizar audiências públicas e mobilizações sem ferir o acordo com o governo, mas nosso presidente ficou inerte todo esse tempo, esperando pelo governo mais uma vez. O Governo não precisa ganhar tempo, pois nossos representantes fazem muito bem isso por ele, finalmente de que lado eles estão? Espero que realmente só estejam sendo inocentes em acreditar todo esse tempo no governo.
        
  Onde está o deputado Sérgio Leite? Nosso salvador da pátria, ou nosso carrasco? Nos momentos decisivos ele e seus representantes desaparecem, mas a ASPEPE fez até campanha eleitoral para ele, que para mim só nos iludiu todo esse tempo. Caros amigos, essas são minhas últimas deliberações, mas continuarei acompanhando todo o processo de negociação, e espero que todos compareçam e nos ajudem a vencer essa batalha. Não vamos deixar mais o governo nos enrolar.

Atenciosamente,
              Maurício Ferrer
               Agente Penitenciário

Assédio Moral no Trabalho

Nos últimos anos estudiosos, administradores, médicos, psicólogos, advogados vem tentando conceituar o Assédio Moral. Paralelo a isso, os poderes legislativos estaduais e federal tem procurado fomentar discussão para se criar leis que proíbam a pratica de assédio moral no ambiente de trabalho.

Embora de forma camuflada, essa pratica é comum nas empresas públicas e privadas. O Assédio Moral desestabiliza sua vítima levando-a a crises de depressão, angustia e danos psíquicos irreparáveis. Além da violência psicológica, a humilhação e o constrangimento, a saúde física e mental da vítima se deteriora, prejudicando ainda suas relações afetivas e sociais.

“Assédio moral no trabalho é toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou a integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”Marie-France Hirigoyen, psicanalista e escritora francesa, autora das obras Assédio Moral - A Violência Perversa no Cotidiano e Mal-estar no Trabalho – Redefinindo o Assédio Moral
Infelizmente nós fazemos parte, conscientes ou não, do grupo que formam o que os estudiosos chamam de Pacto de Tolerância ou do Silêncio, na medida em que não nos envolvemos nas discussões que deveriam abolir a pratica de assédio moral no trabalho. Se você ou passou ou passa por qualquer uma das situações citada abaixo, você esta sendo vítima de Assédio Moral. DENUNCIE!



Condutas que caracterizam o Assédio Moral


- Dar instruções confusas e imprecisas; - bloquear o andamento do trabalho alheio;- atribuir erros imaginários; - ignorar a presença de funcionário na frente de outros; - pedir trabalhos urgentes sem necessidade; - pedir a execução de tarefas sem interesse; - fazer críticas em público; - sobrecarregar o funcionário de trabalho;- não cumprimentar e não dirigir a palavra ao empregado; - impor horários injustificados; - fazer circular boatos maldosos e calúnias sobre a pessoa; - forçar a demissão; - insinuar que o funcionário tem problemas mentais ou fa­miliares;- transferir o empregado de setor ou de horário, para isolá-lo; - não lhe atribuir tarefas; - retirar seus instrumentos de trabalho (telefone, fax, com­putador, mesa);- agredir preferencialmente quando está a sós com o asse­diado; - proibir os colegas de falar e almoçar com a pessoa.  - exigir que cumpra tarefas fora da jornada de trabalho; - não permitir ao trabalhador que se submeta a treinamen­tos- ridicularizar as convicções religiosas ou políticas do traba­lhador; - marcar reuniões sem avisar o empregado e cobrar sua au­sência na frente dos colegas- suprimir documentos ou informações importantes para a realização do trabalho; - apoderar-se das idéias da outra pessoa; - exigir desempenho de funções acima do conhecimento do empregado ou abaixo de sua capacidade ou degradantes; - ignorar ou contestar as decisões e opiniões.


Fonte: O Assédio Moral e o Mundo do Trabalho Documento elaborado por Silvia Maria Zimmermann (Ministério Público do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho/12ª Região), Teresa Cristina Dunka Rodrigues dos Santos (Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho/12ª Região) e Wilma Coral Mendes de Lima (Ministério do Trabalho e Emprego - Delegacia Regional do Trabalho/SC)www.assediomoral.com.brww.assediomoral.com.br).