quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Governo do estado: mudanças no secretariado


O governador Eduardo Campos (PSB) prometeu comentar nesta quinta-feira (2) as mudanças no secretariado. Em sua agenda pública, o único evento programado é o anúncio do reajuste do salários dos professores da rede estadual, às 15h. A assessoria do governador não descarta que as mudanças sejam oficializadas de forma simples, com apenas um comunicado à imprensa. A posse dos novos secretários está prevista  para amanhã (3) ou para a próxima segunda-feira (6).
A modificação é resultado de uma reforma administrativa anunciada no dia 11 de novembro, aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada por Eduardo no último dia 30, que reduziu de 28 para 23 o número de secretarias do governo. Com as mudanças, o governo do estado pretende economizar R$ 50 milhões por ano.
“Vamos anunciar as mudanças que decorrem da reforma administrativa e da Assembleia Legislativa, onde quatro deputados estaduais compõem o nosso governo. Nós já fechamos os nomes e vamos anunciar quinta-feira”, afirmou Eduardo Campos em entrevista após a Missa de Ação de Graça, na última terça-feira (31).
Na reforma administrativa, foi criada a Secretaria de Governo e Desenvolvimento Social, resultado da fusão das pastas de Governo e Articulação Social. As Secretarias de Transportes e Recursos Hídricos também foram fundidas para a criação da Secretaria de Infraestrutura. A Secretaria de Esportes foi extinta e as ações da pasta serão realizadas pela Secretaria de Educação. A Secretaria da Copa será extinta quando o Mundial terminar, em julho. E, por fim, o Gabinete do Governador agregará a Casa Militar e a Assessoria Especial.
Entre as novidades da reforma do secretariado será a acomodação do novo aliado na Frente Popular: o PSDB, que até então ocupava as fileiras da oposição na Assembleia Legislativa e na Câmara do Recife. Os tucanos devem preencher os espaços deixados pelo PT e PTB. Ambos deixaram o governo e pretendem trilhar um caminho independente em 2014, com a candidatura do senador trabalhista Armando Monteiro Neto.
Fonte-dp