quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Projeto torna Agentes Penitenciários autoridades policiais

Há algumas semanas a Comissão de Segurança Pública pautou projeto de lei (PL) que, dentre outras medidas, fixava como autoridade policial apenas o delegado de polícia. Desta forma policiais civis, militares, federais, rodoviários federais, guardas municipais, Agentes Penitenciários, agentes portuários e todos os agentes de segurança pública não seriam considerados autoridades policiais. Até entidades representativas de magistrados e do MP foram contra esse PL, pois tal medida concentraria todas as ocorrências a um despacho de delegado, já notoriamente sobrecarregados com inúmeros inquéritos - só o Brasil teria esse modelo de polícia. Além disso, com a aprovação de um projeto nesse sentido fecharíamos as portas para o CICLO COMPLETO DE POLÍCIA, que é modelo das polícias mais eficientes do mundo.
Assim, com auxílio de minha assessoria, apresentei o PL 2771/2015 (http://goo.gl/6ojqc9) para definir o conceito de autoridade policial e ter um ponto de partida para se chegar a um consenso. Alertado por entidades representativas dos Guardas Municipais (Guarda Oséias F. da Silva da CONGM) e dos Agentes Penitenciários (Ag. Daniel Grandolfo do SINDASP) complementei meu projeto inicial com o PL 2985/2015 (http://goo.gl/HcWGcZ ) . Desta maneira, contemplei carreiras que futuramente sejam enquadradas no art. 144, "caput", Constituição Federal - carreiras policiais -, quais sejam as Guardas Municipais e Agentes Penitenciários quando forem aprovadas as PEC's 534 e 308 respectivamente. Aproveito a oportunidade para informar que juntamente com outros deputados redigi requerimento à Presidência da Câmara para que sejam pautadas as referidas PEC's, pois já se encontram aptas para votação no plenário da Câmara dos Deputados.


Detentas fazem rebelião na CPFAL

Seis detentas precisaram ser atendidas na tarde desta segunda-feira (2) após uma rebelião na Ala B da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), no Grande Recife. As detentas atearam fogo em colchões e em câmeras de monitoramento da unidade prisional.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, que realizou os primeiros socorros, as presas estavam em estado de choque e convulsionando. Elas não precisaram ser levadas a unidades de saúde. O Grupo de Operações de Segurança (GOS) e o Grupo de Apoio Tátito Itinerante (Gati) estiveram no local e controlaram o tumulto por volta das 14:00hs.
O motivo da rebelião, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), foi à insatisfação da pouca oferta de água na unidade. Um carro pipa já foi acionado para abastecer a CPFAL, segundo a pasta.
Fonte-uol