domingo, 14 de março de 2010

Complexo Penitenciário é implodido em 18 segundos no Rio


Demorou 18 segundos a implosão dos oito prédios do Complexo Penitenciário Frei Caneca, no centro do Rio de Janeiro. A sequencia de explosões cobriu de poeira o mais antigo presídio do Brasil, que vai dar lugar a um conjunto habitacional para o projeto Minha Casa, Minha Vida. Estima-se que 2500 apartamentos sejam construídos no local.

A implosão, que estava marcaada para às 11 horas deste sábado, foi atrasada para que um casamento na Igreja Batista, que fica ao lado do complexo penitenciário pudesse ser realizado. Com isso, Clara de Miranda Barboema e Carlos Roberto Strauss Júnior trocaram alianças às 11h17. Após a cerimônia, os convidados do casamento tiveram que ficar na igreja enquanto o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, dava as ordens para a implosão às 12h16.

A área próxima ao local foi isolada pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil. Cerca de 10 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Após a implosão, o Secretário Estadual de Habitação, Leonardo Picciani, afirmou que espera que o local seja limpo em 90 dias. Os destroços do presídio serão reciclados e aproveitados nas construções das casas populares.

Dezenas de moradores da comunidade de São Carlos, vizinha ao complexo penitenciário, assistiram a implosão do morro. A poeira logo subiu e encobriu a encosta. Representantes da comissão das associações de moradores estavam presentes no local da implosão. Eles esperam a distribuição das moradias futuras e prometem trabalhar juntamente com o governo no alocamento de moradores. A comunidade de São Carlos será beneficiada com parte dos 2.500 apartamentos. A construção ficará sobre responsabilidade da Caixa Econômica Federal, que vai lançar processo de licitação. A previsão é de que as obras comecem até o fim do ano.

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