O
Google está sendo pressionado por xerifes de algumas regiões dos Estados Unidos
para desligar a função que compartilha informações sobre onde estão as blitzes
policiais no aplicativo Waze. O pedido não tem a intenção de aprender mais
condutores embriagados, mas sim de resguardar a segurança dos policiais.
Segundo
os policiais que solicitam tal mudança, eles podem se tornar vítimas fáceis,
visto que bandidos podem saber onde eles estão. Até o momento, não há ligação
entre a informação dada pelo aplicativo e ataques a policiais, de acordo com
reportagem publicada no jornal The Guardian. Contudo, as fontes ouvidas pelo
periódico alertam que isso é uma questão de tempo.
A
porta-voz do Waze, Julie Mossler, declarou que a empresa pensa muito em
segurança: “O Waze mantém os cidadãos seguros, promove respostas de emergência
rápidas e diminui congestionamentos”. Atualmente, o aplicativo é um dos mais
populares e utilizados em smartphones.
Caso
suspeito em Nova Iorque
O
policial na Califórnia do Sul, Sergio Kopelev, e o policial da Virginia, Mike
Brown, são contra a ferramenta. Em entrevista ao The Guardian, eles se lembram
do caso de Ismaaiyl Brinsley, que após postar xingamentos no Waze contra o
Departamento de Polícia de Nova Iorque, foi acusado de matar dois policiais.