quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Veículo a serviço da Funase é baleado dentro da SDSDH


Um veículo Celta a serviço da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) foi atingido por um tiro na manhã desta terça-feira (31), dento da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), localizada na avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, Recife. A ação criminosa aconteceu durante uma tentativa de assalto frustrada.

Segundo a assessoria da Secretaria, esse veículo que presta serviço à Funase realizou, excepcionalmente, hoje a compra de Vales Transportes, no Centro da ciadade. Normalmente, a atividade é realizada por carro escoltado da SDSDH.

No caminho de volta, o motorista do Celta percebeu que estava sendo seguido por dois homens numa motocicleta e desconfiou da possibilidade de assalto. Para evitar o roubo, ele dirigiu até a Secretaria, que estava com o portão aberto, e entrou com o carro lá dentro.

Um dos assaltantes, irritados, sacou uma arma e, da própria avenida, efetuou três disparos contra o carro. Apenas um tiro atingiu o vidro traseiro do Celta, que ficou todo estilhaçado.

Estavam no carro da Funase o motorista Severino Antônio Ribeiro e outros os funcionários Elton Correia e Maria do Socorro Nippo. Esta última teve ferimentos leves por conta dos estilhaços dos vidros, mas não chegou a ser socorrida.

O policial Erivaldo Roberto, que trabalha na Secretaria, ainda tentou correr atrás dos criminosos, mas eles fugiram na motocicleta. "O carro entrou a 60 km/h aqui. Os assaltantes não chegaram a entrar porque eles sabem que existe segurança aqui dentro. Mesmo assim, ainda efetuaram os disparos", comentou.

CCJ dificulta liberdade para crime hediondo

Senado aprovou projeto que aumenta tempo de prisão para crimes hediondos conseguirem liberdade condicional




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) um projeto que aumenta o tempo de prisão para condenados por crimes hediondos conseguirem liberdade condicional. O projeto seguirá para a Câmara dos Deputados caso não seja apresentado requerimento para votação em plenário. São crimes hediondos a prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, além de terrorismo.

Atualmente, nos casos de condenação por crime hediondo, o Código Penal determina que o juiz pode conceder condicional se o preso cumpriu dois terços da pena em regime fechado e tiver bom comportamento. De acordo com a proposta do senador Hélio Costa, a pena mínima em regime fechado subiria para quatro quintos (80%) para que os presos conseguissem liberdade condicional.

Juiz do Maranhão será investigado por escravidão

O Conselho Nacional de Justiça decidiu, nesta terça-feira, por unanimidade, que o juiz maranhense Marcelo Testa Baldochi deve responder a processo administrativo disciplinar, no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), denunciado por manter trabalhadores em condições análogas às de escravos, na Fazenda Pôr do Sol, de sua propriedade. O relator da revisão disciplinar foi o conselheiro Paulo de Tarso Tamburini.

O TJ-MA havia decidido pelo arquivamento da denúncia contra o magistrado em 2007, quando o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego expediu 24 autos de infração para o juiz, por ter encontrado em sua fazenda - localizada a 150 km da sede do município de Açailândia - empregados que não tinham carteira assinada, não recebiam pagamento regular, e não dispunham de equipamentos apropriados para suas atividades.

Na época da denúncia, o corregedor-geral de Justiça do Maranhão, desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto, atual presidente do tribunal estadual, votou pela instauração do processo administrativo disciplinar contra o magistrado. No entanto, 11 desembargadores votaram pelo arquivamento da denúncia. Com a decisão do Conselho, o TJ-MA deverá instaurar definitivamente o processo contra o juiz.
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Adolescente é pego utilizando arco e flecha para lançar celulares a presos


Um adolescente de 17 anos foi detido, na noite de terça-feira, depois de tentar lançar um telefone celular para o interior da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) utilizando um arco e flecha. O aparelho atingiu as costas de um policial militar que realizava a guarda em cima do muro externo da prisão mais rigorosa do Estado.

O soldado Vilson Manoel de Ávila trabalha há 18 anos na Pasc e disse nunca ter visto nada perecido. "Senti um forte impacto, achei que pudesse ser um tiro, mas achei a flecha caída com o telefone preso na ponta. Se não fosse o aparelho e as fitas utilizadas para prendê-lo, eu teria me ferido gravemente", contou. O lançamento foi feito a uma distância de quase 100 metros, de trás de uma cerca de contenção na área da prisão.

Logo depois de o soldado ser atingido, a Guarda da Pasc acionou o 28º Batalhão da Brigada Militar de Charqueadas. Os policiais cercaram o local e detiveram o adolescente em um matagal atrás da cadeia. O jovem, com antecedentes por roubo, utilizava uma touca ninja e estava com o arco que fez o lançamento. Depois do registro da ocorrência, ele foi entregue a familiares e deve responder processo em liberdade.

A polícia investigará a informação repassada pelo próprio adolescente de que outras lanças com telefones celulares teriam sido arremessadas com sucesso para dentro da penitenciária. Ele teria treinado por mais de um mês para realizar o serviço contratado por detentos. O jovem disse ter recebido R$ 1,5 mil. Do total, R$ 700 foi utilizado para comprar a arma.

Três pessoas que levaram o garoto ao local conseguiram escapar. O trio, armado com pistolas, estava em um Celta que não foi localizado pelo policiais. "Recebemos informações que esta quadrilha que escoltava o adolescente estava fortemente armada, realizamos buscas em toda a região, mas não conseguimos prender os suspeitos", informou o oficial de Serviço da Guarda Externa da Pasc, tenente Maurício Abrahão.

Cadeira-scanner poderá substituir revista íntima


Uma cadeira-scanner, aparelho que substitui a revista íntima e detecta a presença de objetos metálicos escondidos em qualquer parte ou orifícios do corpo, deverá ser instalada em seis unidades prisionais sob a responsabilidade Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional) de Minas Gerais.


Há 12 dias em teste na Casa de Detenção Antônio Dutra ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, a cadeira já mostrou ser eficaz na detecção de objetos metálicos. Uma mulher grávida, dispensada da revista íntima, foi flagrada pela cadeira com um telefone celular e um carregador escondidos no órgão genital.

De acordo com o subsecretário da Suapi, Genilson Ribeiro Zeferino, o objetivo do sistema prisional mineiro é modernizar para humanizar. Além da Dutra Ladeira, está prevista a instalação das cadeiras-scanner na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Nova Contagem, no Presídio Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, no Presídio de Joaquim de Bicas, na Penitenciária Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte

- Com a utilização dessa cadeira-scanner, as revistas íntimas não serão necessárias. A pessoa irá se assentar e, caso tenha algum objeto metálico em qualquer parte ou orifício do corpo, isso será detectado

O custo estimado de cada equipamento é de R$ 59,8 mil. Ao todo, estão previstos investimentos em torno de R$ 360 mil, recursos do Governo mineiro. O subsecretário da Suapi informa que a cadeira-scanner em teste é a BOSS, sigla em inglês para Body Orifice Security Scanner ou Scanner de Segurança para Orifícios Corporais, emprestada para avaliação pela Ranger Security Detectors, empresa localizada em El Paso, no Texas (EUA).


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