quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cadeira-scanner poderá substituir revista íntima


Uma cadeira-scanner, aparelho que substitui a revista íntima e detecta a presença de objetos metálicos escondidos em qualquer parte ou orifícios do corpo, deverá ser instalada em seis unidades prisionais sob a responsabilidade Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional) de Minas Gerais.


Há 12 dias em teste na Casa de Detenção Antônio Dutra ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, a cadeira já mostrou ser eficaz na detecção de objetos metálicos. Uma mulher grávida, dispensada da revista íntima, foi flagrada pela cadeira com um telefone celular e um carregador escondidos no órgão genital.

De acordo com o subsecretário da Suapi, Genilson Ribeiro Zeferino, o objetivo do sistema prisional mineiro é modernizar para humanizar. Além da Dutra Ladeira, está prevista a instalação das cadeiras-scanner na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Nova Contagem, no Presídio Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, no Presídio de Joaquim de Bicas, na Penitenciária Jacy de Assis, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte

- Com a utilização dessa cadeira-scanner, as revistas íntimas não serão necessárias. A pessoa irá se assentar e, caso tenha algum objeto metálico em qualquer parte ou orifício do corpo, isso será detectado

O custo estimado de cada equipamento é de R$ 59,8 mil. Ao todo, estão previstos investimentos em torno de R$ 360 mil, recursos do Governo mineiro. O subsecretário da Suapi informa que a cadeira-scanner em teste é a BOSS, sigla em inglês para Body Orifice Security Scanner ou Scanner de Segurança para Orifícios Corporais, emprestada para avaliação pela Ranger Security Detectors, empresa localizada em El Paso, no Texas (EUA).


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