quinta-feira, 22 de maio de 2014

Concurso para PF




Um dos grandes concursos que ainda devem ser realizados este ano é o da Polícia Federal (PF) para 600 vagas de agente (nível superior). O cargo é um dos mais desejados por quem sonha ser policial federal e proporciona ganhos iniciais de R$7.887,33 por mês. Outro atrativo é que a seleção será aquela com maior oferta de vagas para agente desde 2004, quando foram abertas quase 2 mil vagas em todo o país (em 2009 e 2012 foram 200 e 500 vagas, respectivamente). A previsão inicial é a de que o edital seja divulgado em julho e as provas aplicadas em setembro, em todas as capitais.
A formação superior exigida para o ingresso no cargo pode ser em qualquer área. Além disso, é necessário possuir a carteira de habilitação, na categoria B ou superior. A seleção será para lotação inicial, preferencialmente, em unidades na região da Amazônia Legal e em áreas de fronteira (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). As contratações são feitas pelo regime estatutário, que dá direito à estabilidade. Os concursados ainda fazem jus a benefícios, como o auxílio-alimentação, no valor de R$373, já incluído na remuneração informada.
A seleção dos novos agentes será feita por meio de provas objetivas e discursivas, avaliações física, médica e psicológica, e ainda curso de formação. A intenção da PF é nomear os aprovados em julho do ano que vem. Como o programa do último concurso (de 2012) deverá ser mantido, as provas deverão versar sobre Língua Portuguesa, Informática, Atualidades, Raciocínio Lógico, Administração, Economia, Contabilidade, direitos Penal, Processual Penal, Administrativo e Constitucional, além de Legislação Especial. No momento, o departamento trabalha na escolha da organizadora do concurso. Oficialmente, o órgão tem até setembro para divulgar o edital de abertura da seleção (seis meses a contar da autorização do Ministério do Planejamento, em março).
Fonte-folhadirigida

Senado aprova porte de arma para Agentes Penitenciários

O Senado aprovou ontem um projeto de lei que libera o porte de arma de fogo para Agentes, guardas prisionais e guardas portuários fora do horário de trabalho. O projeto teve apenas um voto contrário, o do senador Roberto Requião (PMDB-PR).
De acordo com o texto, que agora segue para sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff, os profissionais ficam autorizados a portar arma de fogo particular ou fornecida pela repartição. Porém, o porte só será permitido se os profissionais se submeterem a regime de dedicação exclusiva, se passarem por formação funcional e se forem subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. O presidente do Sindarspen, sindicato que representa os Agentes Penitenciários do Paraná, Antony Johnson, comemorou a aprovação. “Esse projeto atende às necessidades da categoria, já que as ameaças e atentados contra a vida dos Agentes acontecem fora das penitenciárias”, explica.
O professor de Direito Penal e Criminologia da UFPR Carlos Roberto Bacila diz que o porte de arma deve ser analisado com cautela. “A arma é um instrumento, não é o mal em si. Ela pode ser usada para o bem e para o mal, assim como uma faca, por exemplo.”
Segundo o especialista, é preciso investir em treinamento e fiscalização para os profissionais que receberem autorização para portar armas de fogo. “É muito importante que todo mundo que tenha porte de arma tenha preparo para isso. O treinamento e a atenção às regras de segurança são fundamentais”, observa.
Bacila se diz favorável ao porte de arma para os
Agentes Penitenciários. “No momento atual do país o Agente tem sido vitimado por causa do trabalho de alto risco. É uma forma legítima dele se proteger. É importante ele ter essa licença para estar armado, mas é preciso estar atento às regras de segurança.”

 Fonte-gazetadoporvo