Quando tentava entrar no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), com cerca de 200 gramas de maconha na vagina, a empregada doméstica Joseane da Conceição Melo, de 39 anos, foi impedida por agentes penitenciários, que notaram o nervosismo e a maneira estranha que ela estava andando. Segundo informações da própria acusada, a droga tinha como destino as mãos do detento Josenildo Fonseca de Azevedo, de 27 anos, que cumpre pena por furto qualificado e tráfico de entorpecentes. Ela foi contratada pela esposa de Josenildo, identificada apenas por Galega. Se obtivesse sucesso na tentativa, receberia uma quantia de R$ 200. O caso foi levado para a Delegacia de Plantão de Paulista.
Joseane contou que fez uso de um lubrificante íntimo para conseguir encaixar o que é conhecido na unidade prisional como “inhame de maconha”. Desajeitada na locomoção por conta da droga, os agentes logo realizaram a abordagem, confirmando a tentativa dela de burlar a segurança do Presídio. Na delegacia, ela disse que precisava muito do dinheiro, pois a mãe passa por uma grave enfermidade e os remédios assim como o tratamento da doença são caros. Apesar dos argumentos apresentados pela suspeita, ele prestou depoimento e foi autuada pelo crime.
Segundo o comissário Emanuel Ribeiro, esse tipo de transporte de entorpecentes visando o interior das penitenciárias do Estado é muito comum nos dias de visita íntima. “É uma prática que está aumentando, chegando até a expor pessoas a situações ridículas e que podem colocar em risco à saúde”, afirmou. Após a confecção do flagrante, Joseane da Conceição Melo foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, Recife, onde ficará aguardando julgamento.
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