sábado, 9 de abril de 2011

Resposta ao companheiro Maurício Ferrerer

É muito interessante quando encontramos a obra pronta ou em conclusão e nos arvoramos de autores ou idealizadores da mesma; é muito interessante bater no peito e dizer eu fiz, quando a única coisa que fez foi criticar as ações e propostas para depois assumir a autoria destas como se as tivesse proposto; é muito conveniente ser “do contra” e plagiar as idéias contra as quais se posicionou durante as assembleias. É falacioso dizer que tem trabalhado conosco quando efetivamente foi uma única vez para as unidades da região metropolitana com seu veículo, com o combustível pago pela associação. É muito prático e fácil dizer com outras palavras o que nossa diretoria já vem dizendo a categoria.
Indubitavelmente, governo é governo, seja de direita ou de esquerda todos estão a serviço das elites. Até aí nada de novo, somos proletários, e daí qual a novidade em alegar que o governo está postergando, enrolando? Nenhuma. Desde o início temos colocado que o processo seria difícil, que o resultado de nossa peleja dependeria de nossa estratégia de luta, de nossa inteligência e união. Temos de focar a nossa luta ao invés de nos digladiar internamente.
Alegar que o termo “servidor policial civil” não altera nossa condição deixa claro que o nobre colega, que não é bacharel em direito, só sabe agitar, fomentar desunião e tentar se projetar seguindo a antiga prática do quanto pior melhor, “nós já vimos este filme”. É preocupante o estado do colega, por seu comportamento notoriamente agressivo e anti-social, trata-se de uma pessoa que precisa de ajuda especializada, estando como muitos de nós precisando de acompanhamento médico. Manipular as informações que nós da diretoria lhe fornecemos é, no mínimo, maldoso. Não precisamos de mais gente agitando e dizendo de forma nociva o que nós da diretoria vimos claramente informando a categoria. Não podemos nos dar ao luxo de perder tempo com picuinhas e frustrações, precisamos avançar com objetivo. Nossa diretoria tem um alvo, um objetivo claro, preciso e buscaremos nosso objetivo com diligência e responsabilidade. Chega de agir por instinto, precisamos ter sobriedade para agir, sempre conscientes que toda ação tem uma reação proporcional a força da ação imposta. Não existe nenhum infantil na categoria, existe? Não nos deixemos manipular, vamos participar das assembléias e mobilizações, não vamos deixar que os outros decidam por nós.
Desde o início propusemos que diversas modalidades de mobilização fossem adotadas pela categoria, sugerimos passeatas, panfletagem, já entregamos carta aberta e estamos trabalhando para que haja uma audiência pública na ALEPE, propomos explicitamente que nossa mobilização fosse endurecendo gradativamente. O que não entendemos é porque nosso colega se posicionou contra nossas propostas nas assembleias, e agora defende o que havíamos proposto como se fosse idéia sua. Dizer que nos não queremos greve é uma meia verdade, pois entendemos que a greve deve ser nosso último recurso, não podemos gastar toda nossa munição na primeira batalha. É bom lembrar que uma meia verdade é uma mentira inteira.
É relevante que tenhamos em mente nosso objetivo: isonomia, inclusão do termo “servidor policial civil” e a continuidade do nosso PCCV. Muitos não acreditam no que já conseguimos, acham que foi nada, que somos pelegos, mas até agora não tive notícias de ninguém abrir mão do PJES extra, nem rejeitar o enquadramento que conseguimos.
Alegar que a entrada dos novos agentes será prejudicial para nossas mobilizações é uma prova de inconsistência, pois com a entrada destes a tendência é ganharmos força. No caso de uma greve os antigos que tiverem peito para a greve vão deixar os 30% de serviços essenciais com os novatos. O problema é que talvez alguns não acreditem ou saibam que muitos dos que estão alardeando greve continuem trabalhando e furem o movimento.
Alguns, como nosso prezado colega se ocupam muito mais em criticar que ajudar. A crítica pela crítica não nos serve, precisamos de colaboradores que critiquem construtivamente e nos ajudem ao invés de torcerem contra. Nossa diretoria tem trabalhado em prol do melhor para os agentes penitenciários com sacrifício próprio, perdendo nossos dias de folga para resolvermos problemas da categoria, empenhando dinheiro próprio nos queimando com todo o mundo. Antes da assembleia do dia 06 iniciar o Cel. Ribeiro veio conversar com a categoria e após sua fala perguntou se algum agente tinha alguma pergunta ou algo a dizer, seguiu-se um silêncio cadavérico que durou alguns minutos, silêncio quebrado pela indelicadeza de um de nossos colegas que pediu-lhe que se retirasse para iniciar a assembleia.  Fato interessante é que os valentões deixaram passar uma boa oportunidade de colocarem civilizadamente suas queixas e reclamações. Se diante do secretário estes corajosos calaram, limitando-se ao silêncio e a crítica a nossa diretoria, imagino se ao decretar uma greve geral quantos destes senhores efetivamente pararão e me ajudarão a mobilizar todas as unidades do estado.
Agora está fácil a qualquer um assumir nosso papel, já resgatamos o SINDASP-PE e estamos acumulando a ASPEPE. Temos peito para enfrentar o governo e brigar pela categoria com a antiga diretoria e ficar frente a frente com qualquer secretário e quiçá diretamente com o governador para defender nossos interesses. Não nos acovardamos mesmo quando estamos sós e o comodismo dos críticos de plantão não lhes permite arredar o pé de seus interesses pessoais para nos acompanhar na nossa luta em prol da categoria. Quantos estavam conosco durante os dias, noites e madrugadas de trabalho, planejamento e negociação. Sempre foram o mesmo e restrito grupo de colaboradores, sempre os mesmos guerreiros que deram a cara a tapa em busca do melhor para uma categoria que se limitou muitas vezes a cobrar sem colaborar.
Nivaldo não é Presidente da ASPEPE ou do SINDASP está presidente, no próximo ano todos poderão concorrer nas eleições do SINDASP, abrimos as porta e garantimos este direito a qualquer um que assim o deseje. Temos certeza do dever cumprido e de que temos trabalhado por melhorias para os agentes penitenciários, somos de fato agentes penitenciários e não pretendemos nos aposentar diretores, quem quiser e puder fazer melhor que venha e na próxima assembléia da categoria proponha nossa destituição, afinal o sindicato é o coletivo. Não teremos dificuldades de passar a batuta para outro maestro.
Estamos conscientes de que devemos respeitar a vontade da maioria e temos trabalhado estrategicamente para alcançar os objetivos da categoria, mas se não gozamos da confiança para que sigam nossas orientações e diretrizes, se não temos o apoio para dirigirmos e conduzirmos o processo, que venham todos e nos destituam. Coloquem outros que possam fazer melhor que nós. Mas, por favor, depois não o abandonem, pois não existe sindicato sem base, nem dirigente sindical sem apoio da categoria. Se quiserem vencer o governo aprendam a ser uníssonos e trabalhar em equipe.

Obrigado a todos.

2 comentários:

  1. Maurício pra presidente do sindicato e pronto. Tu tá é com medo nivaldo. Cadê, o que foi q agente ganhou?
    marcar outra reunião? kkkkkkkkkkkkkkkkk. Pede pra sair!

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  2. Nivaldo "ABRIU A CARA !!!!!!!!". Um dos pontos mais criticados pela atual gestão do sindicato, em relação à gestão anterior, era de que o antigo sindicato não dava espaço para os participantes darem suas opniões. Nivaldo está fazendo o mesmo. Não aceita sugestões e quando alguém fala ele tenta manipular e modificar as idéias. Foi o que aconteceu na última assembléia, ele pegou a idéia de maurício e adaptou de acordo com suas pretensões, isto é, adiando mais uma vez o prazo de resposta do Governo. ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR SE DEIXANDO ENGANAR COM FALSAS PROMESSAS??? BASTA !!!!!!! Nivaldo, se não tem peito para encarar o Governo, desista.

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