O
Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol/PE) realizou na última terça-feira
uma assembleia na sede da entidade, na Rua Frei Cassimiro, Santo Amaro, no
Recife. O presidente do sindicato, Áureo Cisneiros, sinalizou a indignação da
categoria diante do tratamento diferenciado dado pelo governo do estado ao
oferecer aumento salarial de 8,16% aos delegados e negar reajuste aos
policiais. "Os 4,9 mil policiais civis do estado exigem tratamento
isonômico".
A
proposta que gerou insatisfação se limita à criação de uma gratificação de
auxílio-transporte fixada em R$ 300, não aplicável a aposentados e o pagamento
de progressão do Plano de Cargos Carreira e Salários. Segundo Áureo, a
progressão é um direito devido desde março que independe de negociação e a
gratificação auxílio-transporte não alcança aposentados e não tem como
substituir o reajuste dos salários. Ele indica como outro problema o fato de
ter sido ofertado reajuste salarial aos delegados, que também incorporaram em
novembro do ano passado a progressão do PCCS e ainda têm a perspectiva de uma
nova progressão em novembro.
Além
da recomposição dos salários, incluindo a fixação do percentual de 225% de
gratificação de função policial para todos, a categoria da Polícia Civil cobra
a convocação de 100 escrivães e 700 agentes concursados para substituir outros
que se aposentam até o final do ano e a equipagem adequada para trabalhar com
segurança, inclusive coletes a prova de bala, melhores condições de trabalho
nas delegacias.
Fonte-dp
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