A
pena de morte está sendo aos poucos abolida, ou outros métodos menos cruéis
começaram a ser usados na execução de condenados à morte. Em 29 de junho a
Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou que o estado de Oklahoma usasse o
midazolam, um sedativo, nas execuções, apesar da eficácia discutível em
provocar um estado de inconsciência. Em abril de 2014, um condenado à morte
recebeu uma injeção de midazolam e o médico, após ter dito que ele estava
inconsciente, autorizou a aplicação de dois outros medicamentos. O condenado
morreu em profundo sofrimento cerca de meia hora depois.
Mas
em alguns países muçulmanos, sobretudo na Indonésia, Irã, Paquistão e Arábia
Saudita, as autoridades estão executando pessoas com um entusiasmo crescente.
Em outros, como a Nigéria e o Egito, apesar do grande número de sentenças de
morte, a punição raramente é aplicada.
A
Indonésia executou pelo menos 14 pessoas por tráfico de drogas este ano, quase
todas estrangeiras. De 1994 a 2014 o número de execuções foi de no máximo 30. A
Anistia Internacional, com base em dados de fontes oficiais e de entidades de
direitos humanos, calcula que o Irã executou 352 prisioneiros nos primeiros
quatro meses deste ano. É provável que o Irã seja o país com o maior número de
execuções no mundo. No entanto, o número real pode ser bem maior.
Desde
o fim da moratória em dezembro, o Paquistão enforcou ou matou a tiros pelo
menos 150 pessoas. A Arábia Saudita já decapitou ou executou a tiros 100
pessoas este ano, um número superior ao do ano de 2014. Em maio o site do
Ministério de Serviços Civis ofereceu oito vagas para carrascos, sem exigência
de experiência profissional ou grau de instrução.
Fonte-opiniao
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