segunda-feira, 13 de julho de 2015

Países estão reconsiderando a questão da pena de morte

A pena de morte está sendo aos poucos abolida, ou outros métodos menos cruéis começaram a ser usados na execução de condenados à morte. Em 29 de junho a Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou que o estado de Oklahoma usasse o midazolam, um sedativo, nas execuções, apesar da eficácia discutível em provocar um estado de inconsciência. Em abril de 2014, um condenado à morte recebeu uma injeção de midazolam e o médico, após ter dito que ele estava inconsciente, autorizou a aplicação de dois outros medicamentos. O condenado morreu em profundo sofrimento cerca de meia hora depois.
Mas em alguns países muçulmanos, sobretudo na Indonésia, Irã, Paquistão e Arábia Saudita, as autoridades estão executando pessoas com um entusiasmo crescente. Em outros, como a Nigéria e o Egito, apesar do grande número de sentenças de morte, a punição raramente é aplicada.
A Indonésia executou pelo menos 14 pessoas por tráfico de drogas este ano, quase todas estrangeiras. De 1994 a 2014 o número de execuções foi de no máximo 30. A Anistia Internacional, com base em dados de fontes oficiais e de entidades de direitos humanos, calcula que o Irã executou 352 prisioneiros nos primeiros quatro meses deste ano. É provável que o Irã seja o país com o maior número de execuções no mundo. No entanto, o número real pode ser bem maior.
Desde o fim da moratória em dezembro, o Paquistão enforcou ou matou a tiros pelo menos 150 pessoas. A Arábia Saudita já decapitou ou executou a tiros 100 pessoas este ano, um número superior ao do ano de 2014. Em maio o site do Ministério de Serviços Civis ofereceu oito vagas para carrascos, sem exigência de experiência profissional ou grau de instrução.
Fonte-opiniao

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