terça-feira, 9 de julho de 2013

DF: Agentes Penitenciários acampam no Congresso por porte de arma

Um grupo de servidores do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Distrito Federal (Sindpen) está acampado no gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, desde a última terça-feira, dia 2 de julho. Eles protestaram na Esplanada dos Ministérios pelo direito ao porte de arma de fogo e disseram que vão permanecer no local até que o veto ao Projeto de Lei Complementar 87/2011, que regulamenta registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição para os Agentes, seja derrubado.
O projeto que permite o uso de armas para Agentes Penitenciários foi aprovado no Congresso, mas acabou vetado por Dilma, que disse que a medida é para restringir a circulação de armas de fogo no País. Os Agentes acampados no local se revezam para tomar banho e almoçar. A expectativa é que o número de servidores chegue a mil, com a adesão de trabalhadores de outros Estados.
Os Agentes prometem se algemar em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (9). O protesto, batizado de "Algemaço", começa às 17h e deverá durar pelo menos duas horas.
O sindicato esclareceu que, apesar de ser uma manifestação pacífica, os Agentes somente deixarão o local quando a reivindicação for atendida no Congresso.
— Não vamos prejudicar ninguém e todos os serviços serão mantidos normalmente. Para isso, apenas os Agentes de folga participarão das manifestações.
Para quarta-feira (10), a pauta dos Agentes Penitenciários é "comparecer em peso" à galeria do Congresso para pressionar os parlamentares.
— A concentração será no acampamento e vamos lotar a casa!
O secretário geral do Sindpen-DF, Wesley Bastos, disse que o movimento deve crescer com a chegada de Agentes do Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Rondônia.
O Movimento Nacional de Luta pela Defesa da Vida do Agente Penitenciário do Brasil foi atendido na semana passada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que se comprometeu em dar atenção as reivindicações. O movimento é pacífico e não há monitoramento da Polícia Militar.   
Fonte-terra  


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