Um grupo de servidores do Sindicato
dos Agentes Penitenciários do Distrito Federal (Sindpen) está acampado no
gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, desde a última
terça-feira, dia 2 de julho. Eles protestaram na Esplanada dos Ministérios pelo
direito ao porte de arma de fogo e disseram que vão permanecer no local até que
o veto ao Projeto de Lei Complementar 87/2011, que regulamenta registro, posse
e comercialização de armas de fogo e munição para os Agentes, seja derrubado.
O projeto que permite o uso de armas
para Agentes Penitenciários foi aprovado no Congresso, mas acabou vetado por
Dilma, que disse que a medida é para restringir a circulação de armas de fogo
no País. Os Agentes acampados no local se revezam para tomar banho e almoçar. A
expectativa é que o número de servidores chegue a mil, com a adesão de
trabalhadores de outros Estados.
Os Agentes prometem se algemar em
frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (9). O protesto, batizado de
"Algemaço", começa às 17h e deverá durar pelo menos duas horas.
O sindicato esclareceu que, apesar de
ser uma manifestação pacífica, os Agentes somente deixarão o local quando a
reivindicação for atendida no Congresso.
— Não vamos prejudicar ninguém e
todos os serviços serão mantidos normalmente. Para isso, apenas os Agentes de
folga participarão das manifestações.
Para quarta-feira (10), a pauta dos
Agentes Penitenciários é "comparecer em peso" à galeria do Congresso
para pressionar os parlamentares.
— A concentração será no acampamento
e vamos lotar a casa!
O secretário geral do Sindpen-DF,
Wesley Bastos, disse que o movimento deve crescer com a chegada de Agentes do
Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, São
Paulo e Rondônia.
O Movimento Nacional de Luta pela
Defesa da Vida do Agente Penitenciário do Brasil foi atendido na semana passada
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que se comprometeu em dar atenção
as reivindicações. O movimento é pacífico e não há monitoramento da Polícia
Militar.
Fonte-terra
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