Subiu para três o número de mortos após tumulto no Presídio Professor Aníbal Bruno, na madrugada do sábado. Dez detentos continuam feridos. Dois presidiários faleceram no Hospital Otávio de Freitas em decorrência de queimaduras e outros ferimentos: Jandine Emiliano do Nascimento, de 32 anos, e José Carlos de Moura Vieira, de 38. A terceira vítima fatal teve o nome divulgado no fim da tarde. Trata-se de Ricardo Manoel Palmeira dos Santos. O Hospital da Restauração, onde o detento estava recebendo cuidados médicos, ainda não divulgou a causa mortes.
Os feridos foram encaminhados para o Hospital Otávio de Freitas, Hospital da Restauração e enfermaria do presídio. A confusão começou no pavilhão I da unidade Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, por volta das 6h, e envolveu três celas e cerca de 50 detentos. A situação já foi controlada.
Sete presos estão internados no Hospital da Restauração. O caso mais grave é o de Ricardo Manuel Palmeira dos Santos, 27. Ele levou um tiro na genitália e passa por cirurgia.
Sete presos estão internados no Hospital da Restauração. O caso mais grave é o de Ricardo Manuel Palmeira dos Santos, 27. Ele levou um tiro na genitália e passa por cirurgia.
Fernando André de Lima, 35, José Marcos da Silva, 44, Diego Felipe da Silva e Leandro Moreira da Silva sofreram queimaduras e estão internados. O estado deles é estável, com média de 200% do corpo queimado, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. Os outros feridos são Carlos José da Silva, que inalou muita fumaça e levou pancadas, e Tiago Nascimento de Fretas, 20, com ferimentos na cabeça e no rosto.
Os presos atearam fogo em roupas, colchões e até botijões de gás. O Corpo de Bombeiros controlou o fogo, por volta das 7h. O Batalhão de Choque foi acionado e até entrou no complexo. Mas não chegou a entrar nas celas, pois o tumulto foi controlado pelos Agentes Penitenciários, por volta das 8h30. Houve tiroteio. Segundo o superintendente, foram utilizadas apenas balas de borracha.
Trata-se de uma briga entre rivais, de acordo com o coronel Fernando Melo, superintendente de segurança do presídio. Familiares dos detentos, entretanto, dizem que a causa do tumulto seria a suspensão dos pernoites e o fechamento de cantinas da unidade. Os motivos serão apurados pela direção do presídio. O promotor de Execuções Penais do Estado de Pernambuco, Marcellus Urgietti, não descarta a possibilidade de transferência dos detentos envolvidos.
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