O serviço secreto dos EUA está investigando alegações que agentes de segurança do presidente Barack Obama, que participa da Cúpula das Américas, na Colômbia, neste sábado, se envolveram com prostituição no país, reportou o The Wall Street Journal, citando uma fonte com conhecimento do assunto.
Os agentes envolvidos foram enviados de volta aos EUA e substituídos por outros membros do serviço secreto, afirmou o órgão em um comunicado. Segundo o serviço secreto, a má conduta dos oficiais teria ocorrido antes da chegada de Obama ao país na sexta-feira.
Ronald Kessler, autor de um livro sobre o serviço secreto, afirmou, citando fontes, que ficou sabendo que o incidente envolveu 12 agentes, incluindo um ou dois supervisores, alguns deles casados. Segundo ele, os fatos não foram confirmados pelo serviço secreto.
A prostituição é geralmente ilegal na Colômbia, mas o país possui "áreas de tolerância" onde a atividade é essencialmente ignorada pela polícia. As informações são da Dow Jones.
O envolvimento de agentes do Serviço Secreto encarregados da protecção de Barack Obama, durante a Cimeira das Americas em Cartagema, deixou consternado o chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, segundo afirmou o próprio.
"Estamos envergonhados", declarou o chefe do Estado-Maior conjunto durante uma conferência de imprensa, na qual estimou que o incidente ofuscou uma visita presidencial "muito importante" à Colômbia.
"Deixamos o chefe (Barack Obama) mal, porque ninguém falou sobre o que acontecia na Colômbia, mas sim sobre este incidente", considerou o general, que lembrou que a conduta dos militares americanos devia ser "irrepreensível".
Onze membros do Serviço Secreto foram suspensos sábado por serem suspeitos de contratar prostitutas em Cartagena, Colômbia, onde Barack Obama participava da Cimeira das Américas.
Outros cinco militares, também envolvidos no escândalo, estão presos.
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