Um princípio de motim foi registrado no Presídio Aníbal Bruno, no Bairro do Sancho, Zona Oeste de Recife, na tarde desta quarta-feira (11). De acordo com a Secretaria de Ressocialização (Seres), o motivo foi a notícia que surgiu entre os presos sobre uma possível restrição à entrada de visitantes na unidade.
A confusão durou cerca de 30 minutos e foi controlada pelos próprios funcionários da unidade. Tiros de advertência foram disparados para dispersar os presos, mas sem maiores consequências. Segundo a Seres, atualmente as visitas íntimas são realizadas às quartas e aos sábados, quando companheiras dos detentos recebem autorização para entrar no Aníbal Bruno e pernoitar. Outros familiares também tinham permissão para entrar, mas, a partir de fevereiro, essa autorização será negada. Dessa forma, nas quartas e sábados, apenas companheiras dos presos vão poder entrar. Demais familiares, apenas no domingo.
A informação acabou causando revolta nos presos. Segundo a Seres, em todos os presídios do Estado visitantes só podem entrar no domingo. E a exceção que existia no Aníbal Bruno não vai existir mais a partir de fevereiro.
O que me deixa mais triste nisso tudo é que por isso que Pernambuco não vai para frente, um lugar que era para servir como centro de ressocialização, é fato confirmado uma escola de criminalidade. (onde coisas que causam danos muitos maiores entram todos os dias: como celulares, drogas, facas...)
ResponderExcluirO extremo do absurdo, é impedir a entrada de mães e parentes de 1º grau na unidade nos dias que antes era permitido (quarta e sábado); pessoas essas, que auxiliam o trabalho da própria policia, confortando seus parentes e levando uma palavra de conforto para um mundo a parte da sociedade.
Agora eu lhe faço uma pergunta:
e os que não tem "companheira", que vivem a mingua; e quem só tem a visita da mãe, o que esses homens, irão fazer nos dias de quartas e sábados sem visitas? Irão negociar seus barracos, usar drogas para o dia passar mais rápido, e até mesmo usar de suas revoltas para planejarem mais maldades; e pode ter certeza, que essa medida irá trazer muitos problemas e revoltas.
EU, Felizmente não tenho nenhum parente nessa situação, e peço todos os dias a meu bom Deus para dar livramento, sou apenas uma estudante de direito que me interesso pelo sistema penitenciário e não poderia ler esse "artigo" e não compartilhar da minha indignação.
não é preciso ser nenhum doutor ou especialista em sistema prisional, muito menos fazer direito para se saber, que a mãe é importante e fundamental na vida de qualquer ser humano. Sei que muitos nem "humanos" são; mais nada justifica essa medida, e outra, que gasto isso traz para o estado??
ResponderExcluirgostaria de uma resposta