A Secretaria-Executiva de Ressocialização (Seres) anunciou a liberação de recursos do governo do Estado para dois projetos que vão contribuir para diminuir a superlotação do sistema carcerário de Pernambuco: a construção de um presídio para 600 detentos em Tacaimbó, no Agreste pernambucano, e a aquisição de duas mil tornozeleiras para monitoramento remoto de presos.
As obras do Presídio de Tacaimbó devem ser iniciadas em outubro. A construção utilizará pré-moldados e deve ficar pronta em seis meses. Com a inauguração da nova unidade, a situação crítico do Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, será minimizada.
"O governador Eduardo Campos assinou a liberação dos recursos e a construção será feita nos moldes dos novos presídios do Espírito Santo. A expectativa é inaugurar a unidade até março de 2012", afirmou o secretário-executivo de Ressocialização, Romero Ribeiro.
A população de Tacaimbó está dividida com relação à obra, orçada em R$ 25 milhões. O presídio ficará às margens da BR-232, num trecho localizado a três quilômetros da principal via de acesso ao município, que tem 12 mil habitantes.
As opiniões convergem com relação aos benefícios que o presídio pode trazer. Muitos acreditam que desde a fase de obras até quando a unidade estiver em funcionamento existirá uma grande oferta de empregos. No entanto, a questão da segurança é a mais polêmica.
Nos últimos três anos, Tacaimbó registrou seis casos de homicídio. Em 2008, foram dois assassinatos, o ano seguinte teve três casos e 2010, uma execução. A polícia indiciou os culpados em todas as ocasiões. No primeiro trimestre de 2011, a Secretaria de Defesa Social anotou um homicídio na cidade.
Em 2009, a Seres chegou a divulgar que os recursos para construção do presídio em Tacaimbó seriam do governo federal e que a unidade abrigaria 400 jovens de 18 a 24 anos. O dinheiro não chegou e o perfil do presídio também mudou. Agora, os recursos serão estaduais, não haverá limite de idade para os presos e a capacidade ganhou mais 200 vagas.
TORNOZELEIRA - Na próxima semana, a Seres inicia a fase de testes das tornozeleiras eletrônicas para monitoramento de presos. Inicialmente, 30 detentos do regime semiaberto vão utilizar os equipamentos para que a Gerência de Segurança da secretaria avalie a viabilidade dos aparelhos.
Caso o resultado dos testes seja positivo, o governo de Pernambuco irá aderir à licitação feita pelo governo de Rondônia para aquisição dos equipamentos. A expectativa é que duas mil tornozeleiras sejam ativadas no Estado.
"Queremos monitorar os presos dos regimes aberto e semiaberto e possibilitar ao Poder Judiciário a adoção da vigilância eletrônica para novos casos, como previsto na Lei 12.403 que entrou em vigor no início deste mês", concluiu o secretário-executivo, Romero Ribeiro.
Atualmente, o sistema carcerário de Pernambuco tem cerca de 23 mil detentos. A capacidade real, somando presídio, penitenciárias e cadeias públicas são de apenas oito mil vagas.
O Pacto pela Vida, programa de Segurança do governo do Estado, previa a construção de quatro novas unidades carcerárias até o fim de 2010, mas os projetos não saíram do papel. O único presídio concluído nos últimos quatro anos foi a Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, Grande Recife, obra iniciada em 2006.
Esse governo é aquele típico de aparência a sociedade Pernambucana já ta tão acostumada com isso que nem liga mais, a segurança no nosso Estado é uma vergonha os Polícias Militares (e todos os quem fazem a segunças pública no Estado)que é o órgão competente para combater e fazer o Policiamento ostensivo e preventivo estar desmotivados e insatifeitos com o governo ditatorial que tornou-se o governo do então governador EDUARDO CAMPOS, até quando seremos refém de políticas tão mal pensadas e nossos agentes de seguranças serão tão mal renumerados, assim aquele que eram para nos proteger talvez nos ataque para pedir dinheiro para dar melhores condições de vida aos seus familiares, repense senhor Governador depois veja se tornozeleiras vai dar certo? e quem vai fiscalizar? a Policia desmotivada, nunca ira.
ResponderExcluir