Epifania, termo de origem grega, significava autonotíficação, manifestação de uma autoridade ou de uma divindade à comunidade. Já nos primeiros séculos do cristianismo, passou a ser uma festa cristã assumida pela Igreja para celebrar a manifestação de Jesus. No Oriente ela foi designada “festa do Natal do Senhor”, o seu aparecimento na carne. No Ocidente, passou a celebrar a “revelação de Jesus ao mundo pagão’. Jesus não veio somente para um povo, o povo judeu, mas veio para todos. Sua proposta de vida é para todos; a salvação que trouxe está aberta a todas as gentes. Essa salvação não vem dos poderosos de Jerusalém, mas dos pequenos da periférica Belém.
Diante do nascimento de Jesus, duas atitudes são possíveis: aceitá-lo ou rejeitá-lo. O evangelho desta festa nos mostra claramente que ele é buscado pelos magos e rejeitado pelos reis. A Epifania é a festa da sua manifestação a todos os povos, representados pelos magos.
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