sábado, 11 de abril de 2009

AL sedia primeiro julgamento em presídio

A ideia é boa, barata e segura. Até a última quinta-feira, não tinha se deparado com nenhuma resistência e era encarada como “uma experiência” para as outras unidades da federação. Pela primeira vez, um preso brasileiro será julgado no sistema intramuros, ou seja, dentro do complexo prisional onde já está preso por um crime de homicídio, mas ainda não foi julgado. Agora, não haverá forte aparato policial, custos com escolta, combustível e alimentação para os agentes. Mas um dado destacado pelo “pai da ideia” – o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital – pode ser considerado como o mais importante: a segurança para presos e agentes da escola. Na próxima terça-feira, dia 14, logo cedo, às 7h30 da manhã, o réu José Márcio da Silva, conhecido como “Índio”, será levado a julgamento popular sem a pompa comum nos três Tribunais do Júri de Maceió, com ambiente climatizado, carpetado, dedetizado, bem iluminado e cheirando a novo. Em 2006, José Márcio matou o jovem Carlos Alberto Ribeiro Macedo, crime ocorrido no Vale do Reginaldo. Ele foi preso dias depois, indiciado em inquérito policial e levado para o sistema prisional, onde estava até a última quinta-feira. O julgamento do réu – acusado num crime de homicídio qualificado, cuja variação da pena é de 12 a 30 anos – será numa grande sala da Diretoria de Unidade Prisional (DUP), que fica num galpão anexo ao antigo Presídio São Leonardo, hoje chamado de Colônia Penal Agrícola Rubens Quintella.
Fonte - ojornalal

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