Pernambuco voltou a se pintar de preto, branco e vermelho. O Santa Cruz é o campeão estadual de 2015. Jogadores subestimados ou de brilho intermitente, mas que se mostraram valentes operários, levaram o clube do povo novamente ao caminho dos títulos. A equipe sem estrelas, que não se assustou com um início desastroso na competição, cresceu na hora certa. Foi das críticas à redenção, num ciclo que fechou caprichosamente neste domingo. Com sofrimento, suor e choro nas arquibancadas do Arruda, os corais venceram o Salgueiro em uma final inédita. O gol solitário de Anderson Aquino derreteu os corações de uma massa apaixonada. Pernambuco é tricolor.
O
grande timoneiro do título coral foi o técnico Ricardinho. Campeoníssimo como
jogador, chegou no clube sob desconfiança com a missão de remontar um elenco
despedaçado depois de um centenário desastroso, em 2014. Repetiu a fórmula de
anos vitoriosos do Santa Cruz e formou um grupo barato. A equipe foi logo alvo
de desconfiança até pelos mais otimistas torcedores. Não escapou das contestações
quando vieram as primeiras derrotas. O time nunca se notabilizou por jogar
bonito, é verdade. Mas, sim, pela eficiência e aplicação de atletas que
brigaram por cada centímetro de grama. Também por algumas doses de sorte. Sorte
de campeão.
Santa
Cruz 1
Fred;
Nininho, Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Edson Sitta, Bruninho (Diego
Sacoman), João Paulo e Emerson Santos (Renatinho); Anderson Aquino (Bileu) e
Betinho. Técnico: Ricardinho.
Salgueiro
0
Luciano;
Tamandaré, Ranieri, Rogério Paraíba e Marlon (Cássio); Rodolfo Potiguar,
Moreilândia, Pio (Berger), Valdeir (Anderson Lessa) e Lúcio; Kanu. Técnico:
Sérgio China.
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