sexta-feira, 23 de maio de 2014

Poucas horas para salvar nossas eleições

As eleições deste ano podem ficar sem investigações de caixa dois, compra de votos e abuso de poder econômico – todas paradas na gaveta da Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou uma regra para que o Ministério Público só inicie investigações se um juiz de direito as autorizar. Temos poucas horas para reverter essa medida e salvar nossas eleições!
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai dar a palavra final sobre isso hoje. A não ser que nos mobilizemos, nossas eleições poderão ser marcadas por abuso e corrupção e nossos votos perdidos em meio à compra de votos, dentre outras manobras possíveis.
O Tribunal se reúne em hoje à tarde e essa é a nossa última oportunidade de fazer valer a luta por eleições limpas. Juntos, nós acabamos com a PEC37. Agora, vamos fazer o mesmo com essa "lei da gaveta". Assine a petição, envie para todos que você conhece e ela será entregue aos Ministros antes da votação:
A resolução do Ministro Toffoli, aprovada pelo TSE, foi criticada por autoridades do judiciário e por muita gente que defende investigações sérias. O chefe do Ministério Público defendeu a liberdade de agir da instituição e levou o caso ao STF.
A intenção do TSE ao criar a norma foi trazer mais transparência às investigações e com isso evitar processos sem fundamentação. Mas o momento do país não admite medidas que possam atrasar ou evitar punições de crimes. Enfraquecer quem tem o poder de investigar é um erro que os eleitores já mostraram que não aceitam.
Nós lutamos muito para aprovar leis como a da Ficha Limpa e para derrubar a PEC 37. Vamos proteger esses direitos que conquistamos mantendo o Ministério Público livre para investigar crimes eleitorais e assim garantir que teremos eleições limpas. Assine a petição agora e envie para todos que você conhece:

Fim do voto secreto, PEC37, Ficha Limpa: juntos mostramos a todos que conseguimos proteger e melhorar nossa democracia. Vamos fazer isso mais uma vez em nome de eleições justas, limpas e fiscalizadas pelo Ministério Público.

Fonte-avaaz.org

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