quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Por que será?

É fato que após alguns acontecimentos no cenário político do país, o sistema penitenciário está sendo olhado mais de perto. Os olhares da sociedade como um todo estão mais voltados, podemos assim dizer, no tema acerca da situação carcerária no Brasil. O julgamento do mensalão que culminou na prisão dos condenados, que também no decorrer de cinco anos de processo, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou as denúncias contra 40 suspeitos de envolvimento no mensalão, e sendo assim os ministros da Corte definiram o futuro dos réus em um julgamento que se estendeu por quase três meses.     
        Recentemente o Senador Aloysio Nunes cobrou  atenção do governo para problemas do sistema penitenciário, como a superlotação dos presídios, falta de presídios femininos e de oportunidade de trabalho e educação para os detentos e, em especial, a falta de investimento na segurança e nas condições em que os Agentes penitenciários enfrentam no dia a dia de trabalho. Ele disse que todos esses problemas ficaram evidentes nos últimos dias, com a prisão dos condenados no processo do mensalão. Mas isso é claro e evidente! Anos se passaram, graves problemas prisionais cresceram em todo o país e só agora que todo o olhar da sociedade, da mídia e da política se volta para os presídios. E quando falo da sociedade, me refiro a manobra que a politicagem nos últimos anos vem fazendo para se mostrar o 'mocinho' da história, ou seja, a dolorosa realidade de uma sociedade cada vez mais desinformada. "Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer", disse José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça. Vossa Excelência faço das minhas palavras as suas. Digo isso por conhecimento de causa de um sistema falido como o sistema prisional brasileiro.    

          O que nos resta agora é aguardar e ver o que a elite do governo decidirá nos próximos anos em face da atual conjuntura dos presídios. Ao menos, o tema está sendo discutido no senado e agora motivos não faltam para agir. 
               Por  - Heber JUDSON  

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