O veto
integral da presidente Dilma Rousseff ao projeto (PL 5982/09) que autorizava o
porte de armas fora do serviço a agentes penitenciários e guardas prisionais
não foi bem recebido pelo autor da proposta, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Segundo ele, com o veto, publicado nesta quinta-feira (10), 80 mil
trabalhadores vão continuar à mercê de pressões de criminosos nos presídios
brasileiros.
Na opinião de
Bolsonaro, o porte de arma garantiria a segurança das famílias de guardas e
agentes, ameaçadas constantemente. “Esses profissionais têm uma vida muito
vigiada. É comum ouvirmos um presidiário falar para um agente penitenciário:
‘olha, você mora em tal endereço, tem uma esposa que se chama tal e três filhos
que estudam em tal escola. Se não deixar passar determinado produto para mim,
já sabe qual será consequência’. Mesmo com essa pressão toda, o agente não pode
ter um simples revólver 38 ou uma pistola 380?”, indagou.
O agente
penitenciário tem a função de vigiar e garantir o cumprimento das normas do estabelecimento
prisional. É o profissional que escolta os detentos e zela pela segurança de
funcionários e visitantes no presídio. Atualmente, a permissão para o porte de
arma fora do expediente alcança vários setores da segurança pública.
Integrantes das Forças Armadas, policiais federais, agentes vinculados à
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República são
alguns dos beneficiados.
Fonte - camaranoticias
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