Quase dez
horas de conferência via celular. Uma notícia que, a princípio, seria comum nos
dias atuais ganha uma dimensão bem diferente quando se conhece os protagonistas
de tal conferência telefônica: dois presos e três criminosos nas ruas.
A ligação em
questão foi feita no dia 10 de fevereiro do ano passado na Penitenciária 2 de
Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, e durou nove horas e 38 minutos
consecutivos. A conversa chegou a ser interrompida e retomada posteriormente,
chegando a 12 horas e um minuto de discussões de “negócios”.
Operação Leviatã
A conversa
entre os participantes da conferência, que são ligados à facção criminosa PCC,
abordou a compra e venda de drogas no Paraguai e na Bolívia, o envio de maconha
e cocaína para São Paulo, a distribuição para outros estados do país e ainda
discussões sobre investimentos que deveriam ser feitos com o dinheiro.
Tal registro é
apenas um de vários outros feitos pela Polícia Federal dentro da Operação
Leviatã, que visa combater o tráfico internacional de drogas. Em uma outra
conferência telefônica captada, nove pessoas, incluindo seis presos, discutiram
seus “negócios”.
Fonte - opinião
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