sábado, 22 de setembro de 2012

Presídio de Itaquitinga: haja nó


Acabou sem acordo a audiência realizada, na manhã de hoje, entre o Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Marreta) e a Advance Construções e Participações Ltda no Ministério do Trabalho, responsável pela construção do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga.

De acordo com a entidade, a empresa não se comprometeu a quitar os salários atrasados dos cerca de mil operários, por isso a obra continuará paralisada.

“A Advance propõe que seja organizado um calendário de pagamentos, mas as obras no presídio não serão retomadas enquanto os débitos dos salários atrasados de um mês e quinze dias sejam quitados”, afirmou a presidente do Marreta, Dulcilene Morais.

Cerca de 200 operários se reuniram no Ministério do Trabalho, nesta manhã, de onde seguiram para protestar em frente ao Palácio do Governo, após o término da audiência.

Além do pagamento dos salários, o Marreta reivindica que a construtora faça o repasse dos valores referentes ao FGTS e INSS para os trabalhadores. Por isso, uma nova audiência foi agendada para o próximo dia 25, com a orientação de que a Advance Construções e Participações  Ltda notifique todas as empresas terceirizadas que também atuam na construção do Presídio de Itaquitinga. Caso não seja encontrado um acordo nesse novo encontro, o Marreta irá solicitar que o Ministério Público autue a construtora.

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