Os detentos do presídio Aníbal Bruno, no Recife, vão ser separados de acordo com a gravidade do crime que cometeram. A medida é uma tentativa de melhorar a administração do presídio, que está passando por uma ampliação.
As obras começaram há dois anos no maior presídio de Pernambuco, que está sendo dividido em três. O objetivo é tornar menos complexa a administração do dia a dia de 4,8 mil homens num espaço criado para 1,4mil - em dia de visita, a unidade chega a ter 20 mil pessoas.
A maior unidade, que ainda não tem o nome definido, abrigará 2.767 presos; outra, que se chamará presídio Marcelo Francisco de Araújo, comportará 1.189 detentos; o menor vai ser o presídio Frei Damião de Bozzano, com 901 presos. Ainda não se sabe em qual delas ficarão os mais detentos perigosos.
Cada presídio do complexo penitenciário terá sua própria direção. A gerência de operações de segurança, responsável por transferência, escolta e custódia, também vai ficar no local. Os presos vão usar uniforme laranja e os agentes, roupa preta. Ao todo, serão 235 agentes, que deverão ser nomeados em setembro, de acordo com a Secretaria de Ressocialização. Assim que isso acontecer, os presos deverão ser relocados. E, entre eles, não deverá haver mais chaveiros de celas – aqueles presos que cuidam da segurança interna de cada cela.
“O nosso planejamento e a nossa gestão é para esse caminho, principalmente com a nomeação de novos agentes penitenciários. Vindo esses novos agentes, para fazer a guarda interna, vai fortalecer a gestão da unidade prisional”, acredita o coronel Romero Ribeiro (foto 5), secretário executivo de Ressocialização.
A previsão da Secretaria é que as três unidades estejam funcionando até o fim de setembro. Obras de áreas adjacentes como enfermarias e escolas, devem ser finalizadas até dezembro.
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