Unidades prisionais do Recife e Região Metropolitana têm mutirão, nos próximos dois meses, para agilizar processos penais. O primeiro a receber a ação, que teve início nesta terça-feira (5), foi o Presídio Feminino de Paratibe, em Abreu e Lima. Lá, 77 casos já foram analisados.
Na próxima quinta-feira (7), será a vez da Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife. Ao todo, espera-se que 1.200 casos sejam analisados até o final de maio. Os presos que não têm advogado podem recorer à Defensoria Pública do Estado.
De acordo com o juiz responsável pelas audiências, Gildenor Pires Júnior, "nesse multirão, o Tribunal de Justiça, através da Vara de Execuções Penais, procura vir até as unidades carcerárias onde as presas se encontram detidas para ouví-las e verificar se elas têm algum direito ou não a benefício da lei." Estre os possíveis benefícios estão a progressão da pena e a mudança do regime fechado para o regime semi-aberto.
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