sábado, 26 de fevereiro de 2011

COMPAREÇAM A ASSEMBLÉIA GERAL

O SINDASP-PE em conjunto com a ASPEPE encaminhou vários ofícios para tratar da questão do acordo. Porém, apesar de recebidos duas vezes pelo Secretário Executivo de Ressocialização, Cel-PM Romero Ribeiro, que comprometeu-se em marcar uma reunião conjunta com a SAD. Não sentimos firmeza nestes encaminhamentos, pois até agora não ocorreu à citada reunião. No nosso entender o Governo está postergando um assunto que já foi acordado. Eticamente falando, só resta ao Governo do Estado uma alternativa: honrar definitivamente o acordo firmado e assinado com os agentes penitenciários. Nós agentes penitenciários não levaremos outro banho.



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A reunião conjunta com a ASPEPE, SINDASP-PE, SERES e SAD é fundamental para validação e conclusão do processo do acordado. A homologação do acordo estabelecido com os órgãos de representação da categoria (ASPEPE e SINDASP-PE)  é peça importante para aprovação do processo. A atual Junta Governativa do nosso sindicato está fundamentada na legalidade. Vai trabalhar junto com a ASPEPE, em vista da necessidade de tratar e deliberar acerca de diversos assuntos, dentre os quais a morosidade em que o processo de negociação vem ocorrendo, em outras palavras o Governo está fazendo ouvidos de mercador. Não acreditam no que somos capazes e ficam nos tratando como "meninos buchudos".
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A diretoria do SINDASP-PE e da ASPEPE  declarou claramente ao Governo que os agentes penitenciários, como de costume honram os acordos firmados, tendo cumprido sua parte no acordo em todos os sentidos, basta verificar o crescimento dos índices de produtividade da SERES. Se o Governo não atinar para a sua responsabilidade o Sistema Penitenciário passará a ser o maior calo do Pacto Pela vida, pois todo o processo de Segurança Pública desemboca no Sistema Penitenciário, só não vê quem é cego, ou se faz de tolo. O Secretário de Administração fala que o Governador quer resultados, mas esqueceu de falar que cobrar é ótimo, mas toda via deve ser de mão dupla. Onde estão as condições logísticas, de trabalho e salariais que devem ser inseridas no processo? Cobrar do servidor é ótimo, mas sem dar condições e sem respeitar o direito do cidadão trabalhador público é um claro sinal de que muita coisa está errada? É brincar de governar. Que venham para dentro do Sistema Penitenciário os engomadinhos do Governo e teóricos de gabinete se tiverem coragem, e passem um plantão numa unidade com 2, 3 ou 4 mil presos com um efetivo de 3 ou 4 agentes no plantão, para fazer segurança, totalidade, socorrer presos, fazer custódias. Com um detalhe, sem correr na hora que o "bicho pegar". Estou pagando para ver. "Pimenta nos olhos dos outros é refresco".


É pertinente cientificar que temos buscado por todos os meios o diálogo no sentido de evitarmos constrangimentos futuros para ambas às partes, mas não descartamos nossa disposição de lutarmos por todos os meios legais e cabíveis, por nossos direitos, independente de qualquer índice de aprovação, afinal também votamos e apoiamos para que este estivesse neste patamar. Mas as coisas mudam, outros já cometeram o mesmo erro de menosprezar o servidor público. 


Tendo em vista a não evolução dos itens acordados e a proximidade de extinção do prazo acordado para a conclusão do mesmo todos nós agentes penitenciários deveremos estar prontos para o que der e vier, paciência tem limite.  Solicitamos com maior urgência o agendamento da reunião entre todas as partes que compõem o processo, ainda antes da Mesa Geral de Negociação que será realizada no próximo dia 04 de março do próximo mês,as 16:00horas no Sinpol. Ainda estamos tentando evitar o confronto, mas a palavra final virá do Governo ao honrar ou não o compromisso firmado com a categoria.  A Assembléia Geral Extraordiária, marcada para o mesmo dia da Mesa Geral, poderá deliberar extraordinariamente sobre o assunto ali tratado, ou seja, vai decidir qual a nossa postura e ações perante o Governo.




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