Cerca de 500 agentes penitenciários de Curitiba paralisaram os trabalhos . Os funcionários estão nas unidades, mas suspenderam o banho de sol e o atendimento nos presídios. A ação é uma forma de protestar pela morte de Carlos Alberto Pereira, o Federal, assassinado no portão de casa na terça-feira (4).
"O ato é uma medida pontual. Nesse momento de comoção depois da morte do nosso colega, não poderíamos voltar normalmente ao trabalho", diz José Roberto Neves, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen). De acordo com a entidade, quatro agentes penitenciários foram mortos no último ano somente em Curitiba.
Durante a manhã, representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) se reuniram com a secretária de Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. Segundo Neves, foram discutidos pontos importantes que estão sendo reivindicados pela categoria há algum tempo.
Entre eles, que a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) dê prioridade à investigação do assassinato de Pereira. Sobre a questão do porte de arma, Maria Tereza afirmou que fará um estudo sobre a regulamentação com o auxílio da Sesp e da Polícia Federal.
Em decorrência da morte de Pereira, o sindicato pediu a criação de um Núcleo de Inteligência na Secretaria de Justiça para investigar ameaças feitas a agentes penitenciários. "Precisamos de mais profissionalismo e rapidez na resolução deste tipo de crime", disse Neves.
Outro ponto tratado no encontro foi em relação à administração dos presídios. De acordo com Neves, a secretária irá analisar a possibilidade de funcionários de carreira da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania ficarem à frente do cargo.
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