A Comissão Mista de Orçamento iniciou a análise do parecer final da peça que norteará o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff na noite de ontem sem sombra de acordo para aliviar as contas públicas de despesas financeiras da Eletrobrás e garantir o superávit. O que parecia consenso é que, para enxugar as contas, o governo vai atrasar a realização de concursos públicos e nomeações para economizar recursos de quatro a seis meses de salário do funcionalismo. O Orçamento de 2011 prevê recursos da ordem de R$ 1,6 bilhão para os novos servidores. Desse montante, R$ 935 milhões são destinados à ampliação da folha de pagamento, com as nomeações - estimando 12 meses de salário dos iniciantes nas carreiras - e R$ 733 milhões para a abertura de concursos públicos. O vice-líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG), informou que o Executivo pretende executar apenas ´metade` dos recursos previstos, pois o governo vai optar por arrumar a casa nos três primeiros meses antes de iniciar a aplicação de recursos nos processos seletivos.
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