quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PT tira aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos

Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso.

A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.

Uma decisão mais do que certa tomada pela Executiva do PT. Num país de maioria católica e com um grande número de evangélicos, claro que o PT não continuaria com essa idiotice e asneira, ai seria burrice demais.

Esperamos que Dona Dilma venha com outro tipo de discurso e tire essa ideia da cabeça. Que Deus conforte seu coração e abra os olhos dela.

Um comentário:

  1. Hoje parte da imprensa divulgou que evangélicas do ES apoiariam o Serra, mas não é bem assim. Retirei as declarações abaixo de pastores líderes. A íntegra está no Jornal “gazetaonline.

    “O meu entedimento e a minha posição, minha postura, quanto presidente da associação de pastores é que nós não podemos partidarizar a associação, porque tem pastores que são de um, tem pastores que são de outro, tem pastores que não querem envolvimento politico nenhum, então eu sou contra o envolvimento da instituição Associação de Pastores, sou contra o envolvimento da instituição Igreja na campanha política. Acho que a Igreja, o Estado é laico e a Igreja deve se abster desse envolvimento direto”.
    presidente da Associação de Pastores de Vitória, Abílio Rodrigues.

    “Como instituição eu creio que nós nãos podemos apoiar a nenhum candidato, caso contrário vamos acabar gerando uma divisão no meio do nosso povo. No meio dos pastores, no meio dos fiéis, porque não nos é dado esse direito de impor uma candidatura para a Igreja, porque o propósito da Igreja não é esse, o envolvimento político, partidário, a Igreja pode propor politicas publicas, apontar o pecado dos governantes, porque na Bíblia os profetas apontavam os pecados do rei, do primeiro ministro, de quem estivesse governando”.

    “Acho que pegar uma só posição, no caso o aborto, para definir um candidato, é um equívoco. Isso é querer satanizar um projeto ou candidato e divinizar o outro”, ensina o pastor Sillas Vieira, membro do movimento ‘Evangélicos pela Justiça’.

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