O Presídio Aníbal Bruno passou por uma nova revista nesta quinta-feira (3). Policiais do Batalhão de Choque entraram no pátio da unidade em busca de armas, celulares e drogas.
Com os presos, a polícia encontrou 64 papelotes de cocaína e maconha, 2.000 litros de gengibirra (tipo de cachaça artesanal), várias vestimentas pretas (cor exclusiva dos agentes penitenciários), duas TVs acima das polegadas permitidas, 21 celulares e 26 carregadores.
Os agentes apreenderam, ainda, centenas de barrotes, 45 facas artesanais, 16 facas industriais, cinco facões artesanais e vários bastões de ferro.
A vistoria no Aníbal Bruno acontece uma semana depois da última revista, quando foram encontrados nas celas muitos celulares, armas artesanais, além de drogas e eletrodomésticos.
Mesmo assim, no dia seguinte à vistoria, foi possível flagrar presos armados no pátio do presídio. Alguns exibiam as facas e facões. As armas eram amoladas no chão da quadra de esportes e muitos falavam livremente ao celular. Tudo isso a poucos metros de uma guarita onde estava um policial militar.
A maior unidade carcerária do Estado está superlotada. Três mil e seiscentos presos estão reclusos numa área com capacidade de 1.400. O local também está com muitos entulhos, porque está em obras.
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