sábado, 14 de fevereiro de 2009

Big Brother Brasil e os Bobos da Corte

Começou o Big Brother Brasil 9. Os Bobos da corte assistem a ele. Na idade média os bobos da corte, quase sempre, eram deficientes físicos, e muitos, corcundas. Viviam para servir ao rei e aos nobres. Nos tempos atuais, os bobos têm muita deficiência de cultura. Ilustram-se e iludem-se com os “Big’s”. Na casa do PROJAC, rapazes e moças fazem ilusionismo corporal. (Jovens sarados e marombados, cabeludos no peito) exibem-se para as patricinhas frenéticas. As mocinhas frenéticas exibem-se para os rapazes marombados. Há um jogo de sedução intensa. O Expectador e a expectadora chegam a passar a língua frenética no monitor da televisão. Todos gritam. Transborda um clima de frenesi. Tanta agitação. Está em jogo, reais: 1 milhão,. Lá fora o repórter entrevista a população. É todo mundo ligado no BBB. Os mínimos detalhes interessam. Ele tá mentido. Ela não mente. Olha as coxas dela. O galã tem olhos de amêndoa. Júlia tem que sair, Júlia não sai. Sai Wagner. A família chora. Sial faz o drama. Lá vem ele. Aplausos. Vai ganhar um carro. Lágrimas. O povo quer saber mais. Liga a internet. Vota. Não vota. Os bobos da corte divertem-se desbragadamente com os bobos da casa. O IBOP vai às alturas. Que falta nos faz Shakespeare e seu “Rei Lear”, onde um rei destituído do poder acaba chegando à conclusão de que ele é mais tolo do que o bobo que o acompanha. O Brasil de hoje, tenho a sensação, é um dos bobos. Literalmente.
Por Reginaldo - PAISJ

Um comentário:

  1. É difícil para alguns se despojar de seus bens materiais.Alguns pensam: quanto mais melhor, mas,e os benefícios que a riqueza nos trazem,fiz o que deveria ser feito?,ajudei ao próximo? essas e outras perguntas e respostas, só vc pode responder. Veja esse comentário:


    OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE O GRANDE

    Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou os
    seus 3 últimos desejos:

    1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
    2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros
    conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
    3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do
    caixão, à vista de todos.

    Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a
    Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

    1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar
    que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

    2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que
    as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui
    permanecem;

    3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver
    que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

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