Pode ser o início da mudança da
segurança publica no País inteiro, que já passou da hora de acontecer e os
políticos não movem uma palha, sequer, para fazer. Os policiais civis,
federais, rodoviários federais e militares paralisarão suas atividades em todo
o País no dia 21 de maio (quarta-feira). O objetivo é cobrar do Executivo
Federal uma política nacional de segurança pública voltada para defender os
cidadãos e também melhorar as condições de trabalho da força policial.
A atividade é organizada nacionalmente
pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (COBRAPOL), em
conjunto com a Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), a Federação
Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), o Sindicato dos
Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL-DF), o Sindicato dos Policiais
Civis do Distrito Federal (SINPOL-DF), a Federação Nacional de Entidades de
Oficiais Militares Estaduais (FENEME) e a Associação Nacional dos Praças
(ANASPRA).
Para organizar a paralisação nos
estados, as entidades nacionais convocaram seus sindicatos filiados a
realizarem assembleias locais. No caso da polícia civil, os estados da Bahia,
Pará e Santa Catarina foram os primeiros a aprovarem participação na atividade.
O presidente da COBRAPOL, Jânio Bosco Gandra, informa que os demais estados
realizam assembleias ao longo desta semana.
Na data, em Brasília, será promovida uma
passeata até o Ministério da Justiça e/ou a Praça dos Três Poderes. A
paralisação é uma alerta aos governantes que a categoria dos trabalhadores
policiais irá a partir desse movimento denunciar à sociedade brasileira, bem
como a todos os países, as mazelas em que passam as forças policiais
brasileiras, sem que haja por parte dos governos, implementações de políticas
de segurança pública e reações contra a violência, corrupção, impunidade,
sucateamento das forças policiais e principalmente a desvalorização sistêmica
dos policiais o que leva um número alarmante de suicídios, doenças crônicas e
um total desestímulo à continuidade da atividade policial causando, dentre
outros males, um êxodo de bons policiais para outras carreiras do serviço
público e para a iniciativa privada, práticas antissindicais (cerceamento dos
movimentos grevistas), iniciativas legislativas para acabar com o direito da
Aposentadoria Especial dentre outras iniciativas semelhantes.
Agora é nacional.
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