Agentes, escrivães e papiloscopistas
da Polícia Federal de Brasília penduraram as algemas em protesto por melhores
salários e condições de trabalho. Durante o ato, os policiais criticaram o
Governo Federal, em especial o Ministério da Justiça, e marcou uma paralisação
o dia para hoje.
De acordo com presidente do Sindicato
dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck, está havendo um
“boicote” do Ministério da Justiça - ao qual a Polícia Federal é ligada - a
agentes, escrivães e papiloscopistas, porque, segundo ele, outras carreiras do
órgão, como peritos e delegados, vêm recebendo aumentos maiores.
O presidente da Federação Nacional
dos Policiais Federal, Jones Leal, por sua vez, disse que o trabalho da Polícia
Federal no combate à corrupção está incomodando. "Estamos querendo chamar
a atenção da sociedade [para isso]”. “A verdadeira Operação Tartaruga está
sendo feita pelo Governo Federal. Há oito anos apresentamos propostas ao
Ministério da Justiça para recomposição inflacionária e definição das
atribuições e até hoje não tivemos uma resposta”, completou Werneck.
O sindicato reclama que os policiais federais não têm uma lei orgânica que reconheça suas atribuições. Werneck disse ainda que, restando quatro meses para o início da Copa do Mundo, falta planejamento em relação à segurança. “Um exemplo são os plantões no Aeroporto de Brasília. Apenas três agentes fazem os plantões, enquanto a necessidade é 18 a 20 policiais”, criticou.
O sindicato reclama que os policiais federais não têm uma lei orgânica que reconheça suas atribuições. Werneck disse ainda que, restando quatro meses para o início da Copa do Mundo, falta planejamento em relação à segurança. “Um exemplo são os plantões no Aeroporto de Brasília. Apenas três agentes fazem os plantões, enquanto a necessidade é 18 a 20 policiais”, criticou.
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