O que era para ser unicamente uma
atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou
com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano
agindo com humanidade.
Estranho mundo esse nosso...
O que deveria ser corriqueiro casou
espanto e admiração...
Foram mais de 400.000
compartilhamentos.
Tudo começou quando o Larry DePrimo um
policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na
altura da Rua 44...
DePrimo, observou sentado numa calçada
um morador de rua que tremia de frio...
Sem ter com que se cobrir e descalço o
homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.
Diante da cena, o jovem policial se
aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava
em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou
75 dólares.
De volta à presença do morador de rua,
DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.
O homem, segundo DePrimo, deu um
sorriso de orelha a orelha e lhe disse:
“Eu nunca tive um par de sapatos em
toda a minha vida”.
No entanto, o gesto não se conclui na
entrega do presente...
Percebendo que o morador de rua tinha
dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas,
amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?
A resposta foram dois olhos felizes,
lagrimejados e um novo sorriso.
Ao se despedir, DePrimo perguntou se o
homem queria um copo de café e algo para comer...
Ele me olhou e cortesmente declinou a
oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena.
O pano cairia e todos iriam para
casa...
Mas não foi.
Jennifer Foster, autora da foto, foi
para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o
seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.
“Hoje, me deparei com a seguinte
situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem
cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu
por trás de mim um policial de seu departamento. O policial disse: ‘tenho umas
botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de
clima. Vamos colocar’?”
Afastei-me e fiquei observando. O
policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus
cadarços. Falou alguma “coisa a mais que não entendi, levantou e falou,
cuide-se”.
“Ele foi discreto, não fez aquilo para
chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.
“Se foi sem perceber que eu o olhava e
que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe
estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é
possível”.
“Bem, digam a ele isso por mim”.
Jennifer Foster
Em poucas horas, o texto e a foto de
Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.
Larry DePrimo, soube por um colega que
lhe telefonou para contar...
Quando voltou ao trabalho e se
preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio,
recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o
departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry
recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais
acredito”.
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