Os policiais e bombeiros militares
deflagraram estado de greve por tempo indeterminado em todo o Estado de
Pernambuco. A decisão foi tomada logo após uma reunião entre a categoria e
representantes do Governo do Estado. De acordo com as lideranças do movimento,
apesar do secretário Casa Civil, Luciano Vásquez, e do comandante da Casa
Militar, coronel Mário Cavalcanti, terem se comprometido a levar as
reivindicações até o João Lyra Neto, nenhum prazo teria sido acordado, o que
resultou na decisão pela greve. O Governo do Estado, informou, em nota, que
está aberto às negociações e que tem cumprido rigorosamente com as
reivindicações pactuadas em ocasiões anteriores. Os policiais e bombeiros
deverão realizar uma nova reunião amanhã para ratificar ou não a manutenção da
paralisação.
No início da tarde desta terça-feira
(13), a categoria realizou uma caminhada pela região central do Recife. De
acordo com estimativas do Batalhão de Trânsito, cerca de 2 mil pessoas
participaram do protesto que teve como destino o Palácio do Campo das Princesas.
A pauta de reivindicações engloba 18 pontos, entre eles a junção do soldo com a
gratificação por risco de vida, implantação do plano de cargos e carreiras,
reajuste do vale alimentação – passando dos atuais R$ 154,00 para R$ 500,00 – e
a revisão do sistema de saúde da categoria.
Com a deflagração da greve, o Estado
será o terceiro do Nordeste a enfrentar uma paralisação dos órgãos de segurança
nos últimos meses. Em abril, policiais da Bahia e do Rio Grande do Norte já
haviam paralisado as atividades. Na Bahia a greve durou dois dias, enquanto no
Rio Grande do Norte a duração foi de apenas 10 horas.
Fonte-247
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