segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mortes no Réveillon já superam as do Bateau Mouche em 88















Com a confirmação de mais de 60 mortes por causa das chuvas que castigam o Rio de Janeiro desde o dia 31 de dezembro, o Réveillon já é considerado um dos mais trágicos da história do Estado. Ele supera o número de vítimas do naufrágio do Bateau Mouche, que matou 55 pessoas no dia 31 de dezembro de 1988.

De acordo com a perícia realizada à época, o Bateau Mouche transportava 142 passageiros que assistiriam às comemorações pela passagem do ano na praia de Copacabana. Os sobreviventes contam que as grandes ondas por causa do mar agitado inundaram o barco, que afundou 10 minutos antes da virada do ano.

Entre as vítimas do acidente estavam a atriz Yara Amaral e o dono dos cosméticos Payot, Silvio Grotkowski. A Polícia Civil indiciou três pessoas, mas ninguém foi preso. Mais tarde, os sócios da empresa responsável pelo barco , todos imigrantes, fugiram para seu país de origem, Espanha e Portugal, que não tinham acordo de extradição com o Brasil.

Tragédia em Angra

Deslizamentos de terra causaram dezenas de mortes na madrugada do dia 1º em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. No centro de cidade, uma encosta cedeu e deslizou por cima de casas no Morro da Carioca. Na Ilha Grande, o deslizamento por conta das chuvas durante a madrugada encobriu a pousada de luxo Sankay, lotada de turistas, e mais sete casas, na enseada do Bananal. Cerca de 120 homens da Defesa Civil, dos Bombeiros e da Marinha participam do resgate.

Fonte - terra

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